Home office e quarentena forçada para o combate à Covid-19 ou outras doenças respiratórias incentivaram reformas e melhorias dentro de casa
DA REDAÇÃO
Desde março de 2020, quando começaram a ser adotadas as primeiras medidas restritivas no Brasil, muitos brasileiros passaram a olhar com mais cuidado para o lugar onde viviam apenas durante algumas horas do dia, mas que a partir de então seria ocupado durante quase todo o tempo. Um levantamento do Google em parceria com a consultoria Consumoteca, divulgado em outubro passado, analisou dados de buscas e entrevistou mil brasileiros para entender o que mudou na relação deles com a própria casa após o surgimento da Covid-19.
Do total de entrevistados, pelo menos 42% disseram que, com a chegada da pandemia, passaram a dar mais valor ao imóvel onde viviam e se sentiam mais conectados com ele. E não foram poucos os que fizeram investimentos na própria casa desde o início da pandemia. Uma pesquisa realizada por uma empresa de aluguel de materiais para construção, divulgada em agosto de 2021, mostrou que 68% dos brasileiros fizeram algum tipo de reforma desde 2020. Pelo menos 38% afirmaram categoricamente que as melhorias foram decorrentes dos novos hábitos adquiridos com a pandemia.
No levantamento do Google, entre os respondentes, 57% afirmaram que, mesmo quando a pandemia acabar, a casa seguirá sendo uma prioridade e vão continuar investindo nela. Os entrevistados também informaram que funcionalidade, conforto, performance e inovação foram as principais motivações que os levam a investir em melhorias para casa.