Nos países ricos, uma em cada quatro pessoas está vacinada, enquanto nos mais pobres, apenas uma em 500 foi imunizada
DA REDAÇÃO
Desde o começo da pandemia do novo coronavírus, em março de 2020, Em todo o mundo, mais três milhões de pessoas morrera e outra 145 milhões foram infectadas. Neste ano, uma nova onda da pandemia assola territórios da América Latina e Índia, que lutam para conseguir vacinar os cidadãos enquanto outras partes do mundo controlam a doença.
Mais de 893 mil casos de coronavírus foram registrados em todo o mundo na sexta-feira (23), um recorde diário de infecções desde o início da pandemia.
Ao mesmo tempo, o mundo está prestes a atingir um bilhão de doses de vacinas anticovid administradas.
As vacinas são um marco do ponto de vista científico pela rapidez com que foram desenvolvidas e pela eficácia, mas não são distribuídas de forma igualitária e alguns dos imunizantes geram suspeitas de autoridades e pacientes, devido a possíveis efeitos colaterais.
Neste contexto, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, lembrou que nos países ricos uma em cada quatro pessoas está vacinada, enquanto naqueles com menos recursos apenas uma em 500.
E se o objetivo de todos é a imunidade coletiva em um planeta onde quase não há fronteiras, essa desigualdade pode custar caro.