Metade dos pais não confia na segurança sanitária das escolas públicas

Porto Alegre, RS 20/10/2020: As aulas presenciais estão liberadas nas escolas públicas e privadas de Porto Alegre. A retomada está ocorrendo conforme calendário divulgado pela Secretaria Municipal da Educação (Smed). Nesta semana, retornam o ensino fundamental 1, especial e EJA (ensino municipal), como na Escola Lumiar, na Vila Conceição, na manhã desta terça-feira (20). Foto: Alex Rocha/PMPA
Porto Alegre, RS 20/10/2020: As aulas presenciais estão liberadas nas escolas públicas e privadas de Porto Alegre. A retomada está ocorrendo conforme calendário divulgado pela Secretaria Municipal da Educação (Smed). Nesta semana, retornam o ensino fundamental 1, especial e EJA (ensino municipal), como na Escola Lumiar, na Vila Conceição, na manhã desta terça-feira (20). Foto: Alex Rocha/PMPA

Pesquisa foi realizada pela Datafolha entre 16 de novembro e 2 de dezembro de 2020

DA REDAÇÃO

Em tempos de pandemia, quase metade (49%) dos pais dos alunos não confia na segurança sanitária das escolas públicas brasileiras. É o que aponta a pesquisa da Datafolha “Educação não presencial na perspectiva dos estudantes e suas famílias”, encomendada pela Fundação Lemann, Itaú Social e Imaginable Futures. O levantamento foi realizado com 1.015 pais ou responsáveis por alunos das redes públicas municiais e estaduais do país, com idades entre 6 e 18 anos, no período de 16 de novembro a 2 de dezembro de 2020.

Segundo o estudo, apenas 19% disseram que “confiam muito” na capacidade da escola de se adequar às normas de prevenção ao contágio pelo novo coronavírus e 31% afirmaram que “confiam um pouco”. Já em relação ao comportamento dos estudantes, 43% dos pais não confiam que os jovens vão cumprir todos os protocolos de segurança, como usar máscara, lavar as mãos, usar álcool em gel e manter distanciamento dos colegas.

A pesquisa também mostrou que, para 79% dos entrevistados, as escolas deram apoio durante o período de aulas à distância, principalmente com professores disponíveis para tirar dúvidas e dar orientações aos pais ou responsáveis. No entanto, segundo os pesquisadores, houve um crescente processo de desmotivação entre os alunos, desde maio de 2020, quando 46% dos estudantes se diziam desmotivados. Em novembro, o percentual subiu para 55%.

Fonte: Agencia Brasil 61

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