Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina e São Paulo são regiões que apresentam maior incidência de casos a longo prazo
DA REDAÇÃO
Um novo boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alerta para o aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em razão da Covid-19. De acordo com os dados divulgados, houve um recente crescimento da doença em São Paulo, já no Amazonas a SRAG está presente há mais tempo. Em alguns estados brasileiros, os sintomas já estão presentes na população idosa.
Ainda de acordo com o boletim divulgado, o estudo ainda mostra a manutenção de crescimento expressivo de SRAG entre crianças e adolescentes em estados de diferentes regiões do país. Através de exames laboratoriais ainda não é possível identificar qual é o agente infeccioso por trás do aumento na faixa etária. Entre os adultos, alguns estados do Brasil começaram a apresentar um aumento nas últimas semanas.
De acordo com a infectologista Rosana Richtmann, existem duas explicações para a incidência do vírus. “A SRAG ou Síndrome Respiratória Aguda Grave varia conforme o momento epidemiológico e sazonalidade no nosso país. Ou seja, em diferentes regiões e momentos, nós temos diferentes circulação do vírus”, explica.
Em fevereiro, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 2,4% para influenza A; 2,7% para influenza B; 26,6% para vírus sincicial respiratório (VSR); e 52,1% para Sars-CoV-2. Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 3,2% para influenza A; 1,6% para influenza B; 2,4% para VSR; e 92,1% para Sars-CoV-2.
Diante de um crescimento expressivo entre a população, o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, reforça que a adesão à campanha de vacinação, que se iniciou nesta semana, é essencial.
O coordenador destaca que para enfrentar esse momento de forma mais segura, é fundamental que toda a população esteja em dia com a sua vacinação e que é um momento delicado, já que esse aumento de casos pode atingir a população idosa.
“O sinal que se inicia na população idosa é um reflexo de que o vírus pode estar ganhando força novamente, aumentando assim a sua transmissão”, finalizou Gomes.
Fonte: Brasil 61