Levantamento do IBGE aponta que a renda média do trabalhador em Goiás é de R$ 2,4 mil
DA REDAÇÃO
Goiás registrou taxa de desemprego de 8,9% no primeiro trimestre de 2022. Os dados foram divulgados na última sexta-feira (13), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, o IBGE, e colocam o Estado com a sétima menor taxa de desemprego do Brasil. Na comparação dos três primeiros meses do ano com igual período de 2021 (13,9%), houve queda de quatro pontos percentuais, o que corresponde a um recuo de 36%.
A população desocupada no Estado foi estimada em 343 mil pessoas. Na mesmo trimestre do ano passado eram 505 mil pessoas, ou seja, houve redução de 162 mil pessoas desocupadas.
Já a taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,1% no 1° trimestre deste ano, mesmo percentual registrado no 4º trimestre de 2021. Com esses números, o país tem 11,9 milhões de pessoas sem emprego.
Goiano ganha menos
Levantamento do IBGE aponta que a renda média do trabalhador em Goiás é de R$ 2.400,00. O valor está abaixo da média nacional, de R$ 2.500,00, e bem inferior ao salário mínimo ideal para sustentar uma família, que seria de R$ 6.394,76, conforme cálculo do Dieese.
Segundo o IBGE, a média salarial representa uma estabilidade em Goiás, em comparação com levantamentos anteriores, que apontaram média de R$ 2.466,00 no quarto trimestre do ano passado e R$ 2.538,00 no primeiro trimestre de 2021. No 1º trimestre de 2019, porém, o rendimento goiano era de R$ 2.625,00.
