Sem programas sociais, Goiás teria mais de 500 mil na extrema pobreza

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Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que, não fossem os programas sociais, mais de meio milhão de pessoas no Estado de Goiás estariam na linha de pobreza extrema.

DA REDAÇÃO

Em 2020, 3,2% da população goiana tinha rendimento domiciliar per capita inferior a US$ 1,9 por dia, ou seja, 225,5 mil pessoas estavam abaixo da linha da extrema pobreza. Em um cenário sem benefícios de programas sociais governamentais, 7,5% das pessoas estariam nessa faixa de rendimento, ou seja, em Goiás, haveria 532,0 mil pessoas na extrema pobreza.

Para fins de comparação internacional, o Banco Mundial (World Bank) utiliza três linhas de pobreza a depender do nível de renda dos países. Uma delas, a linha de extrema pobreza, está fixada atualmente em US$ 1,90 por dia em termos de Poder de Paridade de Compra – PPC, a preços internacionais de 2011 e ancorada nas estimativas de pobreza dos países mais pobres do mundo.

Porém, considerando que quanto maior o nível de renda média dos países, maior deve ser a linha de pobreza para que essa mantenha correspondência com o nível de rendimento médio (ou padrão de vida médio) daquela população, o Banco Mundial recomenda o uso das linhas de US$ 3,20 para países de renda média- baixa e US$ 5,50 para países de renda média-alta, grupo ao qual o Brasil pertence com mais 46 países.

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