O candidato falou no programa “O X da Questão” o que pretende fazer por Anápolis caso seja reeleito
Por Priscila Marçal
Candidatos à reeleição, Roberto Naves (PP), e seu vice, Márcio Cândido (DEM), foram recebidos nesta terça-feira (24) na Rádio Imprensa durante o programa “O X da Questão”. Eles falaram sobre os projetos que pretendem executar caso conquistem o segundo mandato.
O candidato afirma estar mais experiente e maduro, o que contribui para que no segundo mandato governe cometendo menos erros e sendo mais rápido na execução de suas ações. Um dos entraves que pretende melhorar numa possível próxima gestão é diminuir a burocracia do sistema político.
No primeiro turno, Roberto recebeu 82.139 votos, o que representou 46,64% do eleitorado anapolino, faltando pouco mais de 3% para ser eleito no primeiro turno. Enfrenta como opositor o candidato Antonio Gomide (PT), que já foi prefeito na cidade por dois mandatos, entre 2009 e 2014. Apesar de parecer ser a preferência entre os eleitores, o candidato afirma que não vai baixar a guarda. Disse que o número de abstenção de votos também foi alto (74.637 eleitores faltosos), sem contar os votos brancos e nulos (que somam 18.792 votos). Para o candidato a ausência do eleitor nas urnas pode alterar o resultado das eleições.
Se conquistar a reeleição, o candidato disse que vai priorizar a Saúde, o Social e a geração de Empregos.
Além dessas áreas específicas, e de outras propostas apresentadas do seu plano de governo, o candidato dedicou um tempo para explicar um dos maiores desafios de sua gestão atual, que é o problema da água. Explicou a situação em quatro etapas. Primeiro a oferta de água bruta, segundo ele, em 2018, foi feita a transposição do Ribeirão Capivari para o Piancó, aumentando a oferta de água que deve ser suficiente para abastecer a cidade nos próximos cinco anos. Enquanto isso, uma barragem será construída, o que deve garantir água para Anápolis nos próximos 50 anos.
Segundo ponto é o tratamento da água. O candidato explicou que a atual Estação de Tratamento está em sua capacidade limite, que é tratar 900 litros por segundo e está no cronograma de obras do novo contrato com a Saneago a ampliação da estação, aumentando a capacidade da ETA.
O terceiro ponto é um problema pontual que surgiu do ano passado pra cá, a energia para o funcionamento das bombas de extração de água no Piancó. Segundo o candidato, em uma reunião com o presidente da Saneago, solicitou a implantação de uma subestação de energia própria, o que iria solucionar o problema.
O quarto e último ponto, é a rede de distribuição, a canalização que leva a água tratada às casas dos anapolinos. O candidato disse que também está previsto no contrato a melhoria e ampliação da rede e que vai acompanhar o cumprimento dos prazos pela Agência Reguladora Municipal.