Saúde recomenda vacinação de gestantes e puérperas com Pfizer e Coronavac

FOTO-BRENO-ESAKI-AGÊNCIA-SAÚDE-DF-1-11-1024x683 (1)

Após reincluir grávidas e puérperas entre os grupos prioritários para receber a vacina contra a Covid-19, o Ministério da Saúde alertou que a imunização deve ser feita com doses da Pfizer ou da CoronaVac, e não da AstraZeneca e Janssen

DA REDAÇÃO

O Ministério da Saúde voltou a incluir grávidas e puérperas entre os grupos prioritários para receber a vacina contra a Covid-19, mas alertou que a imunização deve ser feita com doses da Pfizer ou da CoronaVac, e não da AstraZeneca e Janssen.

A vacina da AstraZeneca deve ser aplicada apenas naquelas mulheres deste grupo que já tenham recebido a primeira dose. “Para as grávidas que tomaram a AstraZeneca, a orientação é a mesma: que após o puerpério seja feita a imunização com a mesma vacina e, com isso, completada a imunização”, disse o ministro Marcelo Queiroga, nesta última quinta-feira (8).

A pasta já havia incluído grávidas e puérperas no Programa Nacional de Vacinação (PNI) no fim de abril deste ano, mas, em maio, recomendou a suspensão temporária da vacinação de gestantes sem comorbidades depois da morte de uma mulher que havia recebido uma dose da AstraZeneca, no Rio de Janeiro. 

Segundo Queiroga, a decisão de retomar a vacinação desse grupo foi tomada após uma ampla avaliação que levou em conta o elevado índice de mortalidade entre grávidas e puérperas, muito superior que o do restante da população, o que sustenta que os benefícios já comprovados das vacinas são maiores do que os riscos de eventuais reações adversas.

“Temos que pesar o risco benefício. Principalmente com a nova variante, a epidemia da Covid-19 afetou as grávidas. Tanto que a letalidade [da doença] entre elas está em torno de 10%, enquanto entre a população geral é menor que 2%. Portanto, ao avaliarmos o custo benefício [de aplicar o imunizante], não há nenhuma discussão: é muito favorável o uso das vacinas nas grávidas de forma geral”, ressaltou o secretário nacional de Atenção Primária à Saúde, Raphael Câmara.


Fonte: Brasil 61

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Quer enviar um recado?

Em breve você poderá enviar os seu recado por aqui. Por enquanto, fale conosco pelo WhatsApp!