Projeto Adoce aumenta número de acordos na conciliação

suco-de-uva-2

Iniciativa que partiu da Justiça em Anápolis se torna referência para o Brasil

Da Redação

O Projeto Adoce está institucionalizado no Judiciário de Goiás, conforme decreto do Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, desembargador Walter Carlos Lemes. Este projeto foi idealizado pela juíza Aline Vieira Tomás, da 2ª Vara de Família e Sucessões da comarca de Anápolis, após a constatação de que a iniciativa impacta no aumento de acordos alcançados pelo Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania. 

Denominado “Projeto Adoce: Acordos após ingestão de Dextrose Observados em Conciliações Judiciais (processuais) e Extrajudiciais (pré-processuais)”, o experimento consistiu no oferecimento de glicose/dextrose (suco de uva) aos jurisdicionados e advogados submetidos a conciliações no 2º Centro Judiciário de Soluções e Conflitos de Cidadania de Anápolis. A proposta de instituir o Adoce como política pública de conciliação do TJGO foi apresentada pela Magistrada, em Anápolis, após a apuração dos resultados da pesquisa, que demonstrou um aumento de 31,03% no número de acordos alcançados. Esse impacto reflete no cumprimento de metas do Plano de Gestão do Tribunal Goiano e, também, do Conselho Nacional de Justiça.

Como funciona

O planejamento inclui replicar o experimento com o oferecimento de suco de uva nas audiências de conciliação nas varas de Família e Sucessões do Estado de Goiás, de forma gradativa, iniciando em 24 unidades judiciárias. A escolha das comarcas foi feita com base na movimentação processual e na localização geográfica no Estado, compondo o eixo Goiânia, Anápolis e Entorno de Brasília.
O Projeto Adoce recebeu duas premiações – na 10ª edição do prêmio Conciliar é Legal do CNJ, na categoria juiz individual (Justiça Estadual), e no 8º Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos, na categoria Trabalhos dos Magistrados. A prática idealizada pela juíza Aline Tomás integra o banco de boas práticas do 17º Innovare.

Fonte: Com informações do Centro de Comunicação Social do TJGO

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Quer enviar um recado?

Em breve você poderá enviar os seu recado por aqui. Por enquanto, fale conosco pelo WhatsApp!