Professor Valter Campos assume Reitoria da UEG

Substitui o procurador do Estado, Rafael Borges, que ocupava o reitorado desde o final de setembro de 2019.

DA REDAÇÃO

O Governo de Goiás, por meio da Universidade Estadual de Goiás (UEG), anunciou, na tarde desta quinta-feira, dia 13, em coletiva de imprensa a nomeação do ex-pró-reitor de Graduação da UEG, professor Valter Gomes Campos, como reitor interino da Universidade. Valter substitui o procurador do Estado, Rafael Borges, que ocupava o reitorado desde o final de setembro de 2019.

A nomeação de Valter Campos se dá em um momento estratégico para a Universidade e a partir de um movimento do Governo de Goiás de devolver a gestão universitária para a própria UEG. Além do novo reitor, a UEG também terá nomeados pró-reitores de Graduação e de Extensão e Assuntos Estudantis; e diretores dos Institutos Acadêmicos de Ciências da Saúde e Biológicas, de Educação e Licenciaturas, de Ciências Tecnológicas e de Ciências Agrárias e Sustentabilidade.

A ideia da mudança é dar continuidade ao processo iniciado na UEG no fim do ano passado. Do fim de setembro até agora, o reitor Rafael Borges adotou as medidas necessárias para garantir o andamento da Universidade e aprovou a nova modelagem com a reforma administrativa. A presença do procurador do Estado foi fundamental durante essa fase em que várias medidas importantes foram adotadas.

Agora, a transição segue até as eleições, programadas para novembro deste ano. A reitoria passa para a responsabilidade do professor Valter Campos, um docente dos quadros da própria Universidade, que até então ocupava a posição de pró-reitor de graduação. O novo reitor pode se voltar para a aplicação do novo modelo de Universidade e para questões acadêmicas e administrativas relacionadas com a UEG.

Resposta

Durante todo o ano de 2019, o Governo de Goiás destacou a importância de se manter a autonomia universitária dentro da UEG. No entanto, com a renúncia do então reitor interino da UEG, Ivano Devilla, em setembro do último ano, segundo reitor a renunciar em menos de seis meses, o Governo do Estado se viu forçado a intervir na Universidade para sanar diversas situações de irregularidades.

O responsável por devolver a normalidade para a Universidade foi o procurador do Estado, Rafael Borges. Entre as principais mudanças implementadas nos últimos meses pelo atual reitorado, destacam-se:

A realização do Vestibular 2020/1, que estava em vias de não ocorrer devido a disputas internas motivadas por interesses próprios de diferentes câmpus;
O cumprimento de todas as determinações judiciais do Tribunal de Justiça e do Tribunal de Contas do Estado;
A realização do processo de transferência externa de alunos de outras Instituições de Ensino Superior para ocuparem as vagas ociosas na UEG;
A realização do Processo Seletivo Simplificado para contratação de novos docentes substitutos, para que os alunos não fossem prejudicados;
A redução do número de câmpus da Universidade, que passou de 41 para 8, um em cada região do Estado. Os outros 33 câmpus foram transformados em Unidades Universitárias vinculadas aos câmpus de cada região. Assim, nenhuma unidade precisou ser fechada;
A criação dos Institutos Acadêmicos que possibilitam meios para discussão acadêmica em áreas específicas na UEG. Foram criados cinco Institutos: Instituto Acadêmico de Educação e Licenciaturas; Instituto Acadêmico de Ciências da Saúde e Biológicas; Instituto Acadêmico de Ciências Tecnológicas; Instituto Acadêmico de Ciências Sociais Aplicadas; Instituto Acadêmico de Ciências Agrárias e Sustentabilidade. Assim, câmpus e unidades universitárias passam a tratar apenas de questões de gestão regional e discussões de cunho acadêmico se darão no âmbito dos Institutos Acadêmicos, cessando as discussões em torno de autopreservação disputas políticas e focalizando-as em qualidade de ensino;
Unificação da grade curricular de cursos afins;
Remuneração do coordenador de Programa Stricto Sensu como meio de valorizar o profissional e a pesquisa da Universidade;
Recriação do Conselho de Gestão para monitorar todas as decisões dos demais conselhos que impliquem aumento de despesa na Universidade.

Novo reitor

Doutor e mestre em Educação pela Universidade Federal de Goiás e pela Universidade Católica de Goiás (PUC/GO), respectivamente, Valter Campos também é especialista em Planejamento, Implementação, Gestão da Educação a Distância e em Gestão Universitária e Políticas Públicas. É professor efetivo da UEG desde 2010 onde atua na formatação de disciplinas e produção de Materiais Didáticos para EaD pelo Centro de Ensino e Aprendizagem em Rede (Cear), além de ter sido pró-reitor de Graduação por quase um ano.

O professor representa a UEG junto ao Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) e exerce o cargo de vice-presidente do Fórum Nacional de Coordenadores da UAB, além de ser integrante da Câmara de EaD da Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem). É coordenador e professor de cursos de Pós-graduação Lato Sensu (especialização) e consultor na área educacional.

Tem experiência na área de gestão da Educação Superior e na área de capacitação profissional, atuando principalmente com os seguintes temas: ética, ética profissional, segurança pública, direitos humanos, relações interpessoais, comunicação, EaD e educação em geral. Orienta trabalhos de conclusão de curso (TCC) e iniciação científica (PBIC) e desenvolve pesquisas nos seguintes temas: educação superior, educação a distância e política e gestão educacional.

Fonte: www.goias.gov.br

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