Várias atividades acontecem em todas as regiões da cidade e nos distritos com intensificação das ações de saúde da mulher
DA REDAÇÃO
Por quase 30 dias, a cor rosa dominou a saúde em Anápolis. Mais de 40 unidades da rede municipal de saúde promoveram ações com foco na campanha Outubro Rosa, destacando a importância da prevenção contra o câncer de mama.
E o grande encerramento está marcado para esta quarta-feira, 30, das 8h às 17h, na Unidade de Saúde da Mulher, no Jardim Calixto. Haverá consultas ginecológicas, atendimento com psicólogos e assistentes sociais, exames de mamografia e ultrassom ginecológica (com pedido), coleta e prevenção, além de palestras sobre o tema.
As mulheres que passarem por lá também poderão fazer limpeza de pele, massagem, design de sobrancelha, corte de cabelo e apreciar atrações musicais, fora as atividades de lazer que terão para as crianças.
O câncer de mama é o que possui a maior incidência e mortalidade na população feminina em todo o mundo. O Outubro Rosa tem como público-alvo mulheres, com idade acima de 40 anos ou que tenham sintomas ou histórico de câncer de mama na família. A proposta é conscientizá-las sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce desta doença.
A campanha
O movimento Outubro Rosa nasceu na década de 90, para estimular a participação da população no controle do câncer de mama. A data é celebrada, anualmente, com o objetivo de compartilhar informações sobre o câncer de mama, promover a conscientização sobre a doença, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade.
O câncer de mama é um tumor maligno que se desenvolve na mama como consequência de alterações genéticas em algum conjunto de células da mama, que passam a se dividir descontroladamente. Ocorre o crescimento anormal das células mamárias, tanto do ducto mamário quanto dos glóbulos mamários. Esse é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres em todo o mundo, sendo 1,38 milhões de novos casos e 458 mil mortes pela doença por ano, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
No Brasil, o Ministério da Saúde estima 52.680 casos novos em um ano, com um risco estimado de 52 casos a cada 100 mil mulheres. O diagnóstico precoce é essencial para se garantir a detecção da doença em seu estágio inicial, aumentando em mais de 90% o sucesso do tratamento.
Fonte: www.anapolis.go.gov.br