As diretrizes e princípios do pensar o setor energético são insumo valioso no momento em que se discutem medidas e oportunidades no momento do pós-crise
DA REDAÇÃO
Foi lançado nesta quarta-feira (16), pelo Ministério de Minas e Energia (MME) em parceria com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Plano Nacional de Energia – PNE 2050, um dos principais instrumentos de planejamento da pasta, na medida em que as análises buscam modelar e analisar o impacto no horizonte de longo prazo de diferentes escolhas de política energética tomadas hoje.
As diretrizes e princípios extraídos do processo de pensar o setor energético em 2050 são insumo valioso no momento em que se discutem medidas e oportunidades no momento do pós-crise.
PNE
O PNE tem um ciclo de elaboração e publicação de 5 anos. Assim, é possível atualizar as projeções de longo prazo e os trade-offs das diferentes escolhas de política energética às mais atuais condições macroeconômicas, de desenvolvimento tecnológico e de atualizações legais e regulatórias. Esse processo contínuo de aprimoramento do planejamento é positivo no sentido de transmitir os sinais de tendência dos investimentos na expansão do setor de energia.
Portanto, o PNE é um instrumento de grande valia tanto para o Governo quanto para a sociedade, em especial aos empreendedores do setor. Por ser estratégico, ele deve ser o alicerce a partir do qual planos, políticas, programas e iniciativas devem ser desenvolvidos.
“Uma das principais mensagens que o PNE 2050 traz é a mudança de paradigma sobre a disponibilidade de recursos energéticos. A disponibilidade de recursos supera em muitas vezes as projeções mais otimistas de demanda por energia para os próximos 30 anos. Temos a grande oportunidade de passar a sermos exportadores líquidos de energia”, afirmou o ministro Bento Albuquerque.
O evento contou com a presença do Embaixador da Índia no Brasil, Suresh Reddy, e todos os secretários do Ministério de Minas e Energia.
Fonte: www.gov.br