Os carros elétricos representam uma revolução tecnológica no país

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Definições de metas e investimentos corretos poderão colocar o Brasil no caminho global que visa à redução das emissões dos gases de efeito estufa

DA REDAÇÃO

O futuro da mobilidade considera a integração de modais. A implantação de alternativas sustentáveis, com veículos autônomos e elétricos. “A mobilidade urbana é um dos grandes emissores de poluição atmosférica no mundo. Entre as soluções para diminuir os níveis de poluição, podemos citar o investimento em mobilidade elétrica, que independe dos combustíveis fósseis”, salienta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios (www.revistaecotour.news).

Os carros elétricos estão em ascensão. Diversas marcas de automóveis já distribuem veículos elétricos e esperam ver esse volume crescer, especialmente na China, considerado o mercado mais promissor, que vem investindo pesadamente em subsídios e capacidade de fabricação. Atualmente no Brasil os modelos eletrificados respondem por 2% do mix de vendas de leves, em 2030 eles representarão de 12% a 22%, dependendo dos cenários previstos no estudo, e de 32% a 62% em 2035. Mais de R$ 150 bilhões precisarão ser investidos nos próximos 15 anos em tecnologia e infraestrutura pela cadeia automotiva, pelos produtores de combustíveis/energia e pelo poder público. De acordo com estudos realizados pela ANFAVEA consumirão apenas 1,5% do volume nacional de energia.

Falar em veículos elétricos em meio à crise energética que o Brasil enfrenta pode parecer um paradoxo. A primeira pergunta é: como agir, em meio a tudo isso, pensar na troca de veículos a combustão por elétricos? A resposta não é simples, mas pode ser resumida em uma única palavra: planejamento.

Os carros elétricos não são um problema para o sistema energético brasileiro. Rodrigo Aguiar, sócio fundador da Eleves, especialista na área, afirma que ao menos 15% de toda a energia elétrica consumida no país é desperdiçada, seja em equipamentos obsoletos ou em processos produtivos equivocados. Isso representa a cada ano, dez vezes mais do que os veículos elétricos vão consumir.

“É fundamental montar os alicerces para a vinda dos veículos elétricos, aumentar o número de eletropostos, reduzir a carga tributária e criar um plano estruturado e duradouro”, finaliza Vininha F. Carvalho.

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