Obras de duplicação da BR-414 ainda não tem prazo para iniciar

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Depois da audiência pública, em 2015, projeto não evoluiu e não há data certa para que as obras possam ser iniciadas

Depois da audiência pública, em 2015, projeto não evoluiu e não há data certa para que as obras possam ser iniciadas

 

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), atendendo a uma solicitação feita pela reportagem do Jornal Contexto, informou na última terça-feira, 04, que o projeto para a duplicação da BR-414, no perímetro urbano de Anápolis, “ainda se encontra em fase de adequação e não há previsão para o início das obras”.
As primeiras tratativas para a realização da obra ocorreram em outubro de 2014, quando o então ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, esteve no Município para a inauguração do viaduto do DAIA, na BR-060. Naquela oportunidade, ele se reuniu informalmente com lideranças políticas e classistas, que encaminharam a reivindicação. Aliás, uma reivindicação já antiga feita, também, pela Base Aérea de Anápolis (hoje ALA 2).
Em novembro de 2014, o então ministro Sérgio Passos autorizou o DNIT a fazer o projeto executivo de duplicação do trecho de duplicação da BR-414, desde o trevo do setor Recanto do Sol até À entrada do Novo Presídio, totalizando um pouco mais de 13 quilômetros.
Em dezembro de 2015, ou seja, pouco mais de um ano depois, o DNIT realizou uma audiência pública, no auditório da Associação Comercial e Industrial de Anápolis, para apresentar o projeto de adequação da BR-414, informando que o segmento de adequação seria do km 431,04 ao km 438,80 que teria a restauração da pista existente, duplicação, implantação de vias laterais e itens de segurança. Segundo informou o órgão à época, o projeto previa, ainda, a construção de viadutos, pontes, passarelas, retornos, baias para as paradas de ônibus, melhorias de traçado e greide (linha longitudinal do perfil da estrada).
Conforme destacou também o DNIT, “a BR-414 tem ampla interferência no perímetro urbano de Anápolis, pois existem grandes núcleos populacionais em suas margens. Trata-se de uma via muito utilizada no trajeto para quem visita as cidades turísticas de Pirenópolis e Corumbá e também é um corredor logístico do Estado de Goiás”. E, destacou, também, o fato de a rodovia servir de acesso à unidade da Aeronáutica, gerando um grande fluxo de veículos na região.
Em outubro do ano passado, o Jornal Contexto já havia feito uma consulta sobre o andamento do projeto de duplicação da BR-414 e, naquela oportunidade, a informação dada foi a seguinte: “o DNIT aguarda a empresa contratada realizar algumas correções com relação às OAEs, Obras de Artes Especiais. Portanto, ainda não há previsão para o início da realização da obra”. Pelo visto, ainda não evoluiu muito e, portanto, quem utiliza a rodovia ainda vai ter que esperar mais para ter o benefício. E, isso, porque se trata de um trecho pequeno.

Texto extraído do Jornal Contexto

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