Novos viadutos já têm seus nomes definidos em leis do ano passado

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No final do ano de 2016, o então Prefeito João Gomes (PT), conseguiu aprovar um pacote de leis dando nomes aos viadutos

 

Na última terça-feira, 09, o Prefeito Roberto Naves realizou um ato para marcar a liberação do viaduto da Avenida Brasil, nos cruzamentos com a Avenida Goiás e a Rua Barão do Rio Branco. O chefe do Executivo fez questão de não tratar o evento como uma inauguração, já que a obra é parte de um pacote de mobilidade urbana, que inclui mais um viaduto na Avenida Brasil com a Rua Amazílio Lino e corredores de ônibus na própria Brasil, na Universitária, Pedro Ludovico e São Francisco. Os investimentos somam mais cerca de R$ 74 milhões.
Antes de se dirigir ao viaduto para fazer a liberação, Roberto Naves reuniu autoridades e a imprensa para falar a respeito da obra. Ele anunciou que todo o projeto de mobilidade deverá estar concluído até, no mais tardar, no final do mês de outubro próximo. Ele destacou o esforço de sua gestão para dar continuidade aos serviços, que foram parcialmente paralisados em função da necessidade de se remover adutoras de água da SANEAGO que ficaram sob os viadutos, o que gerou um aditamento no contrato de cerca de R$ 2,5 milhões.
Agora, talvez muita gente não saiba é que os viadutos, antes mesmos de serem inaugurados, já tiveram as suas denominações definidas através de leis aprovadas e sancionadas quase no final de 2016, na gestão do então Prefeito João Gomes.
A parte já entregue, ou seja, o viaduto da Brasil nos cruzamentos com a Goiás e a Barão do Rio Branco levam os nomes dos empresários Valterci de Melo e Deocleciano Moreira Alves, respectivamente.
Nascido em Anápolis, Valterci de Melo iniciou sua vida profissional como representante do Laboratório Teuto nas praças de Goiás, Tocantins, Pará e Maranhão. Em 1983, já era dono de uma rede de farmácias em Araguatins e Gurupi, no Estado do Tocantins, e da Distribuidora Melo, em Anápolis. Ainda na década de 80, ao lado do irmão Lucimar de Melo, tornou-se proprietário do Teuto, que foi transferido para Anápolis e, mais tarde, veio a se tornar um dos maiores complexos da indústria farmacêutica da América Latina. Valterci de Melo faleceu em 2014, vítima de um infarto.
O empresário Deocleciano Moreira Alves teve atuação destacada no ramo imobiliário de Anápolis, sendo um dos administradores do Grupo Lírios do Campo, fundado pelo seu pai Jordelírio Moreira Alves. Foi, ainda, presidente da Associação Comercial e Industrial de Anápolis (ACIA) por dois períodos: de 1991 a 1993 e de 2003 a 2005. Além disso, chegou à presidência da Federação das Associações Comerciais, Industriais e Agropecuárias do Estado de Goiás (FACIEG). O empresário faleceu em 2011, num acidente náutico, com, apenas, 58 anos de idade.
O viaduto da Avenida Brasil com a Amazílio Lino homenageia o empresário Idelfonso Limírio Gonçalves. Ele foi um dos pioneiros do Distrito Agro Industrial de Anápolis (DAIA) e do Polo Farmacêutico, sendo o fundador do Laboratório Neoquímica, também, considerado um dos maiores complexos da indústria farmacêutica da América Latina, que teve parte das suas ações vendidas ao grupo Hypermarcas. Ele faleceu aos 84 anos de idade, vítima de um acidente vascular cerebral (AVC).
Há, também, uma homenagem constituída em lei, ao espaço sob o viaduto da Brasil nos cruzamentos com a Goiás e a Rua Barão do Rio Branco, denominado Amélio Luiz Benedetti, sócio-fundador do Grupo Isoeste, empresa, também, pioneira no DAIA. O empresário faleceu aos 62 anos, em 2015, depois de lutar vár

Texto Extraído Jornal Contexto

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