Novas regras para debates podem beneficiar Jair Bolsonaro

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nome do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) aparece como segundo candidato mais bem colocado nas pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República. No entanto, até outubro, o deputado federal corria o risco de ficar fora do debate presidencial, pois pretende mudar de partido e se filiar ao Patriota.

Mesmo bem cotado nas intenções de voto, Bolsonaro tinha poucas chances de participar dos confrontos televisionados. Mas as mudanças aprovadas pela reforma política devem beneficiar legendas como o Patriota – que tem três deputados (a menor bancada da Câmara). A sigla precisaria de mais que o triplo disso (10) para garantir a presença de seu postulante ao Planalto nos debates, quorum estabelecido pelo Congresso em microrreforma eleitoral de 2015.

O texto sancionado por Michel Temer há dois meses diminui de dez para cinco o número mínimo de congressistas exigidos para uma sigla emplacar seu candidato nos debates televisivos.

Em relação ao tempo de TV, a Folha de S. Paulo explica que Marina e Bolsonaro, têm 12 e 10 segundos no bloco de 12 minutos e 30 segundos da propaganda – isso se não aliciarem outras legendas para suas chapas–, menos de um décimo do que teriam o PT  de Lula e o PSDB de Geraldo Alckmin.

Com a reforma, a nova lei agora fala em “representantes no Congresso Nacional”, ou seja, vale somar não só deputados, mas também senadores. Graças à nova regra, a Rede de Marina Silva atingiria a meta: tem quatro na Câmara e Randolfe Rodrigues no Senado.

No entanto, é importante lembrar que tudo pode mudar em março, mês da chamada “janela partidária”, quando o parlamentar pode trocar de partido sem ser punido com a perda de seu mandato.

A Rede pode sair perdendo com este troca-troca. A reportagem apurou que dois de seus quatro deputados, Alessandro Molon e Aliel Machado, cogitam deixar a legenda.

O Patriota já acredita que a ida de Bolsonaro e seu filho Eduardo, também deputado, já fecha o número de cinco congressistas e, além disso, a filiação da família “promete atrair uma leva de políticos”, diz Adilson Barroso, ex-PSC que hoje preside o Patriota –fundado como Partido Ecológico Nacional e em processo de mudar o nome.

Fonte: Última Hora

 

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