As vacinas são prioritárias para idosos, profissionais de saúde e adolescentes entre 12 e 17 anos sem comorbidade
DA REDAÇÃO
Nesta quinta-feira (04), o Ministério da Saúde anunciou que mais 6 milhões de vacinas contra a Covid-19 serão distribuídas para todos os estados para acelerar a vacinação. Desse total, 3,5 milhões de vacinas da Pfizer serão enviadas como dose de reforço da população acima de 60 anos que já recebeu a segunda dose da vacina até o começo de maio. Esse envio do Ministério da Saúde também contempla os profissionais de saúde, com a dose de reforço seis meses após completarem o ciclo vacinal com qualquer imunizante.
Além disso, 2,5 milhões de doses serão destinadas aos adolescentes entre 12 e 17 anos que não tenham nenhum tipo de comorbidade. Apesar disso, a orientação da pasta é de que os municípios que tenham comunidades tradicionais quilombolas priorizem a vacinação de adolescentes desses grupos.
De acordo com a médica epidemiologista e professora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Ethel Maciel, a vacinação da população é o melhor caminho para evitar novos casos e mais mortes. “Nós já esperávamos que uma redução de gravidade da doença e na diminuição dos óbitos seria possível apenas com a vacina. Felizmente nós estamos observando que essa redução está bastante consistente, com mais de 90% de redução no número de casos e óbitos com a vacinação. A gente precisa continuar avançando, assim a gente vai continuar com essa queda sustentável dos óbitos”, destacou.
Ainda este ano, o Ministério da Saúde tem a expectativa de receber mais de 198 milhões de imunizantes. A informação consta no cronograma de entregas dos laboratórios contratados e prevê a chegada de 61,8 milhões de doses em novembro e 136,7 milhões em dezembro.
Apesar do resultado positivo na vacinação e a queda nos números de mortes e doentes, a médica epidemiologista Ethel Maciel explica que as medidas de prevenção contra a Covid-19 devem ser mantidas. “Ainda estamos em uma pandemia que exige cuidados e é importante lembrar que as pessoas continuem com as medidas de prevenção, principalmente usando máscara, fazendo o distanciamento físico e higienização das mãos. Enfim, todo cuidado ainda é necessário porque ainda estamos em uma pandemia”, avaliou a médica.
Fonte: Brasil 61