Militares se negam a participar de teste da urna eletrônica

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Os militarem consideram que a segurança do processo eleitoral não pode ser reduzida à abertura de uma versão do código-fonte, uma das medidas implementadas pelo presidente do TSE, Luís Roberto Barroso. Há uma série de outros questionamentos também que têm levado a Defesa a concluir que, do jeito que está, o sistema, na visão dos militares, não seria 100% seguro.

DA REDAÇÃO

As Forças Armadas recusaram o convite do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para participarem do teste público de segurança (TPS) do sistema eletrônico das eleições de 2022, que começou nesta segunda-feira (22).

Segundo informações, a decisão ocorre em razão do entendimento das Forças de que o formato adotado pelo TSE para fazer o teste dará a segurança necessária para atestar que a urna é segura. A avaliação foi a de que uma eventual participação das Forças daria credibilidade ao teste e a segurança da urna, algo que tem sido questionado pelos militares.

Ainda de acordo com o veículo, o debate cresceu nas últimas semanas entre os militares, que pensam que o modelo atual é suscetível a falhas e pode afetar o resultado das eleições em 2022.

Segundo fontes militares, ele manifestou algumas preocupações com o modelo atual de votação, refletindo o debate interno que as forças têm feito sobre o sistema eleitoral.

De acordo com o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, o tribunal abre o acesso ao código-fonte e permite a realização de planos de ataque para descobrir vulnerabilidades do sistema.

“Isso é o teste público de segurança. É nós aprimorarmos os sistemas mediante ataque de pessoas físicas, instituições, hackers do bem, que queiram tentar vulnerar as diferentes camadas de proteção do sistema. É uma parceria com a sociedade, não é um confronto”, explicou.

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