O município só não gerou mais empregos que Cristalina, que está na época da safra
Por Priscila Marçal
Março foi mais um mês difícil Anápolis, com crescente alta de casos de Covid, o prefeito Roberto Naves decretou 10 dias de lockdown, após a liberação das atividades comerciais, o governador Ronaldo Caiado prolongou as medidas de restrição por mais 14 dias, totalizando 24 dias de paralisação. Mesmo com toda a adversidade, o município registrou alta no número de empregos criados em março, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged.
Foram 3.957 contratações e 3.223 demissões, resultando em 734 novos postos de trabalho no município. Esse resultado positivo foi puxado pelo setor de Serviços que, sozinho, gerou 566 vagas. A Indústria também contribuiu para o resultado com a criação de 226 vagas, já o Agronegócio teve pequena contribuição, gerando 3 novas vagas. Os outros setores amargaram o prejuízo do lockdown. O Comércio teve redução de -32 vagas e a Construção Civil perdeu -29 postos de trabalho.
Apesar dessas perdas, Anápolis ficou em segundo lugar na geração de empregos em Goiás, atrás apenas de Cristalina, que gerou 942 novas vagas devido ao período de colheita, principalmente da soja (889 vagas apenas no setor de Agronegócio). Aparecida de Goiânia registrou 517 novas vagas e a capital Goiania perdeu -592 vagas em março.
1º Trimestre
No acumulado do primeiro trimestre, Anápolis registra 2.906 novas vagas, um aumento de 68%, se compararmos com as vagas geradas no primeiro trimestre de 2020.