Luiz do Carmo: “Essa ferrovia mudará a história de Goiás”

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A convite do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes, o senador goiano esteve na realização do leilão da ferrovia. Trecho foi arrematado por R$ 2,7 bilhões

O leilão da Ferrovia Norte-Sul finalmente aconteceu. Realizado ontem (28), na sede da BM&FBovespa em São Paulo, o trecho foi leiloado a empresa “Rumo” por R$ 2,7 bilhões. A convite do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes, o senador Luiz do Carmo (MDB-GO) foi à capital paulista e acompanhou o evento pessoalmente.

“A Norte-Sul irá ajudar o país inteiro, mas seu impacto em Goiás será extraordinário. Ver essa ferrovia finalmente saindo do papel, e fazer parte disso, é algo de muito valor” declarou o senador. Do Carmo garantiu que irá acompanhar e fiscalizar todo o processo de concessão do trecho para a empresa.

O ministro Tarcísio comemorou o sucesso da venda nas redes sociais. “O resultado foi excelente e superou a expectativa do governo. É a terceira semana seguida de leilão e a terceira vez que temos a nossa expectativa superada. É um marco, é um dia histórico é um dia de retomada do setor ferroviário no Brasil. Agradeço o senador Luiz por ter cobrado agilidade no processo e por ter ajudado na realização do leilão”.

Parte do grupo Cosan, a Rumo (vencedor do leilão) é a empresa resultante da fusão, em 2016, da Rumo Logística e da América Latina Logística (ALL). A empresa opera quatro concessões com cerca de 12 mil quilômetros de linhas férreas, principalmente nos estados de São Paulo e Mato Grosso e na Região Sul do país.

Leilões

Este é o primeiro leilão de ferrovias do governo em mais de dez anos. A última concessão ferroviária aconteceu em 2007, quando a VLI venceu a concessão do trecho da ferrovia que liga Porto Nacional a Açailândia (MA). O leilão da ferrovia foi anunciado no fim do governo de Michel Temer. Segundo o governo, à época, 95% da ferrovia estava concluída.

A Rumo tem dois anos para fazer a ferrovia operar. “Queremos fazer com que a ferrovia opera o mais rápido possível, para gerar caixa”, afirmou o presidente da Rumo, Júlio Fontana. “É um bom negócio para nossa companhia e tem sinergia com a nossa operação”, afirmou.

A demanda esperada para ferrovia – tanto na malha própria como na de terceiros – em 2020 é de 1,7 milhão de toneladas. Em 2055, deve chegar a 22,7 milhões. A Rumo disputou a concessão da Ferrovia Norte-Sul com o grupo VLI, que tem Vale, Mitsui e Brookfield entre os acionistas.

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