“Lei Jatobá” fortalece a proposta de preservação ambiental e sinaliza uma cidade ecologicamente correta

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Projeto prevê compensação obrigatória com o plantio de cinco novas mudas para cada árvore retirada no município

Já tramita na Câmara Municipal de Anápolis o Projeto de Lei 124/2025, de autoria do vereador Rimet Jules (PT) que propões uma nova legislação ambiental para o Município. Trata-se da já denominada “Lei Jatobá”. Este projeto, estabelece a obrigatoriedade de compensação ambiental para cada árvore retirada e determina o plantio de, pelo menos, cinco novas mudas. Segundo o parlamentar, que tem como principal bandeira a defesa do meio ambiente, a iniciativa busca reparar danos ambientais recentes e fortalecer a consciência ecológica na cidade. “Não podemos permitir que crimes ambientais passem impunes. Cada árvore retirada precisa ser compensada de forma justa para garantir um futuro mais verde e sustentável”, afirmou Rimet Jules.

A ideia de se criar o projeto surgiu como resposta à retirada de mais de 50 decenárias árvores nativas que existiam na área da Diretoria de Obras, no Bairro Santo André, conhecida como DMER ato realizado pela própria Prefeitura e que gerou ampla discussão na Cidade. A repercussão chegou ao ponto de o parlamentar registrar um Boletim de Ocorrência onde denunciou o que denominou crime ambiental. A apresentação oficial da “Lei Jatobá” coincide com uma data simbólica: o 29 de abril, instituído como Dia Municipal do Meio Ambiente em Anápolis, em homenagem ao ambientalista, ecologista, ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal, Amador Abdalla, que neste ano completaria 103 anos de nascimento.

Por Nilton Pereira

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