Home Office aumenta stress e esgotamento em mulheres

Pesquisa envolvendo mais de 65 mil colaboradores, encontrou um preocupante aumento nos casos de esgotamento e aponta suplementação como melhor forma de resolver sintomas e efeitos do esgotamento

DA REDAÇÃO

Uma pesquisa realizada pela Leanin.Org e McKinsey & Company, envolvendo mais de 65 mil colaboradores, encontrou um preocupante aumento nos casos de esgotamento em contexto de trabalho – o famoso “Burnout”.

O mais preocupante é que os dados mostram que as mulheres foram o grupo mais afetado durante esse período. Para se ter ideia, a diferença ente os casos de burnout envolvendo homens quase dobrou se comparada com os resultados de 2020, antes da pandemia. No começo de 2020, 32% das mulheres disseram ter vivenciado burnout ou sintomas de burnout com frequência, ou quase sempre.

Um ano depois, em 2021, a porcentagem de mulheres que relatam sofrer com frequência ou quase sempre aumentou para 42%. Os sintomas de esgotamento devido ao trabalho são inconfundíveis: picos de ansiedade pela manhã, falta de energia durante a tarde, e a dificuldade de dormir no período da noite. Essa condição, se prolongada, vai levando a sintomas emocionais mais graves, como irritabilidade, tristeza, transtorno de ansiedade e até depressão.

O impacto do home office

Um dos problemas é o home office, implementado de forma emergencial por muitas empresas durante os 2 últimos anos, parece ser uma peça chave para essa piora nos quadros de cansaço, estresse e ansiedade. É o que indica A pesquisa conduzida pela Universidade do Sul da Califórnia 

Ao analisar um grupo de 1 mil participantes ao longo de aproximadamente 70 dias, avaliando níveis de saúde física e mental, os pesquisadores chegaram a dados alarmantes. 75% de todos os entrevistados relataram pioras em quadros de problemas mentais e emocionais.

Os resultados, publicados no Journal of Occupational and Environmental Medicine, mostraram que as jornadas aumentaram cerca de 1,5 hora por dia. E mulheres foram, de longe, as mais afetadas e propensas a problemas de depressão e esgotamento.

“Ninguém estava esperando que as coisas mudassem tão rápido […] A sobrecarga neste momento vem tanto do cuidado com os familiares e com a casa quanto do próprio trabalho.”, diz a psicóloga Gabriela Costa, que atua como voluntária no Centro de Atenção Psicosocial (CAPS) em Águas Lindas, Goiás.

Apesar da extensão do problema, muitas mulheres vêm tentando resgatar, à sua maneira, um estilo de vida mais leve e mais saudável. E nesse contexto, existe uma solução que está ganhando espaço nos lares brasileiros: a suplementação para bem-estar.

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