Greve: Sindicato dos Professores de Anápolis recua em assembleia

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Durante assembleia o sindicato reforçou o pedido de antecipação da aplicação da segunda dose da vacina

DA REDAÇÃO

O Sindicato dos Professores da Rede Municipal de Ensino de Anápolis (SINPMA) realizou no fim da tarde desta segunda-feira (09/08), a Assembleia Geral Extraordinária Virtual para falar sobre a greve dos professores que havia sido decretada na semana passada.

Segundo informações da assessoria do sindicato, durante a assembleia foi explicado à categoria que o despacho da Procuradoria do município, divulgado no dia 08 de agosto, foi apenas um parecer jurídico e não uma decisão judicial. “O parecer não se sobrepõe ao direito de greve deliberado em Assembleia Geral. A Constituição Federal assegura o direito à greve e, inclusive, à organização sindical”, informa o texto divulgado pelo Sinpma. O texto afirma ainda que a categoria externou sua solicitação quanto a antecipação da segunda dose, para que haja a completa imunização, evitando assim danos à vida.

A professora Márcia Abdala, presidente do sindicato, explicou que “ao submeter a classe dos educadores ao retorno, sem observar o pedido da categoria pelo completo esquema vacinal, a categoria entende que a Administração Pública se torna omissa em não escutar, sequer possibilita negociar. Solicitávamos a continuação do ensino on-line, a entrega de atividades (Kit-Pedagógico), que as unidades estivessem preparadas e mais seguras para o retorno presencial. Em hipótese alguma deixaríamos de realizar nosso trabalho, até que a vacinação dos profissionais estivesse completa”, explicou a presidente.

A presidente do sindicato acrescentou também que dezenas de ofícios foram encaminhados à Secretaria Municipal de Educação (SEMED), solicitando a abertura do diálogo, inclusive para a participação na Comissão de Retorno às Aulas Presenciais, afim de contribuir nos quesitos de interesse da categoria, porém foi vetado qualquer tipo de participação.

“Diante disso, sabemos que atualmente, devido à Covid-19, tudo é novo. Sabemos também das limitações que a Rede Municipal de Ensino tem para enfrentar a dinâmica diária escolar, ainda mais nesse período de Pandemia. Mesmo assim, com tantas dificuldades, os professores decidiram recuar, não aderindo à Greve e em Assembleia deliberaram pelo retorno às aulas presenciais”, ressaltou a presidente.

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