Greve do transporte coletivo foi suspensa por ordem judicial

96c55dc028f7c9e047442cd41adb2a98

Negociação do Sindicato com a Urban terá audiência no TRT-GO nesta sexta-feira. Pode surgir acordo entre as partes
Está suspensa, por determinação judicial, a paralisação do transporte coletivo no Município, que estava prevista para acontecer na segunda-feira,12. A medida foi aprovada há poucos dias numa assembleia promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Anápolis (SITTRA), como resposta ao não andamento da Convenção Coletiva com a empresa Urban.
A concessionária do transporte ingressou com uma medida junto ao Tribunal Regional do Trabalho – dissídio coletivo de greve- e obteve resposta favorável do desembargador Paulo Sérgio Pimenta, que estipulou uma multa diária de R$ 10 mil, para o caso de descumprimento da decisão.
Por conta dessa decisão, nesta sexta-feira,09, vai ocorrer, no TRT-GO, uma audiência de conciliação entre as partes, a fim de dirimir o impasse. O Sindicato quer uma correção salarial de 10%, enquanto a Urban oferece como contraproposta 4,69%, equivalente à reposição inflacionária no ano. O SITTRA também pleiteou o plano de saúde para os trabalhadores, benefício este que segundo a entidade era oferecido pela concessionária anterior, a TCA.
O advogado do SITTRA, José Geraldo de Santana, confirmou que a paralisação está inviabilizada. Porém, caso não haja acordo na conciliação prevista para esta sexta-feira, a categoria poderá se reunir em assembleia novamente e decidir por uma paralisação, se for o caso.
O presidente do Sindicato, Adair Rodrigues, o Arrojado, afiançou que a decisão judicial será cumprida e afirmou que sua expectativa é que a Urban “saia para o acordo”. Ele lembrou que a proposta de paralisação no transporte público de Anápolis ocorreu em função da demora que a empresa teve para apresentar a sua contraproposta. Desde fevereiro último, o SITTRA já havia feito o encaminhamento de sua proposta. Pesou, ainda, o fato de a Urban não ter oferecido nenhum ganho real e não avançado em outras questões do acordo, como o plano de saúde, a principal delas.

Texto: Extraído Jornal Contexto

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Quer enviar um recado?

Em breve você poderá enviar os seu recado por aqui. Por enquanto, fale conosco pelo WhatsApp!