Mais comprometido com a agenda ambiental e climática, novo presidente dos EUA deve pressionar para que o Brasil fortaleça políticas nessas áreas
DA REDAÇÃO
Tomou posse ontem, quarta-feira (20), em Washington DC, o novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Com ideologias completamente opostas às de seu antecessor, Biden já sinalizou que vai fortalecer a agenda climática e ambiental. Isso pode impactar o agronegócio brasileiro.
O Brasil é um dos maiores exportadores do mundo, com negócios firmados inclusive com os EUA. O presidente americano pode fazer uma pressão maior para que o Brasil reforce medidas de combate ao desmatamento.
O novo presidente chegou a citar o Brasil em debate com Trump durante a campanha eleitoral, em setembro, dizendo que haveria “consequências econômicas significativas” se o país não parasse de destruir a floresta.
Além disso, os dois países disputam o maior cliente do agronegócio no mundo, a China. Os conflitos entre os americanos e chineses durante o governo Trump acabou beneficiando as exportações do Brasil. Mas a expectativa é de que Biden tenha um relacionamento menos tenso com os chineses do que seu antecessor, Donald Trump.