O Ministério da Saúde monitora as vacinas contra a COVID-19 desde abril de 2020.
DA REDAÇÃO
Há países de primeiro mundo, como a França e a Alemanha, que vacinaram bem menos, que o Brasil que, das pessoas que receberam pelo menos uma dose, estamos atrás somente dos Estados Unidos, Índia e Reino Unido, e estes não estão sendo chamados de “genocida” por jornalistas profissionais nas grandes redes de televisão e de rádio.
Levando-se em consideração o número total de doses administradas, o Brasil está em quinto lugar — atrás dos mesmos EUA, Índia, Reino Unido e também da China.
Veja abaixo, os fatos que a grande mídia, não veicula sobre a vacinação no Brasil:
1. Mesmo não muito confiante na vacina chinesa, o presidente Jair Bolsonaro não deixou de investir na imunização por causa disso.
O Ministério da Saúde monitora as vacinas contra a COVID-19 desde abril de 2020. Ao todo, 17 imunizantes estão sendo aperfeiçoados por instituições brasileiras. Desses, oito estão sendo financiados pelo governo federal. Foram R$ 65 milhões investidos para apoiar 116 projetos de pesquisa sobre a doença. Com a aquisição somente daquela que fosse aprovada pela Anvisa, disse o presidente.
2. O governo federal firmou o primeiro acordo para a compra de vacinas em junho de 2020.
Em abril de 2020: a Fiocruz, subordinada ao Ministério da Saúde, iniciou participação em estudos sobre uma possível vacina.
Junho: o presidente assinou cooperação com o Reino Unido para o desenvolvimento e a compra de imunizantes;
Agosto: Bolsonaro assina MP para disponibilizar R$ 1,9 bilhão para a compra.
Setembro: o país aderiu ao Instrumento Global da Vacina e disponibilizou mais R$ 2,5 bilhões.
Outubro/novembro/dezembro: mais R$ 20 bilhões foram disponibilizados para a compra e o desenvolvimento de imunizantes.
2021: Início da vacinação em janeiro, e no momento, o governo já firmou em contrato, a compra de mais de 562 milhões de doses, das quais cerca de 25 milhões já foram compradas e distribuídas aos estados. Dessas, mais de 14 já foram aplicadas.
3. O presidente defendeu a liberdade de escolha da população, que tem o direito de desconfiar de vacinas desenvolvidas em tempo recorde. E, além disso, destacou a importância da aprovação da Anvisa antes da distribuição dos imunizantes.
Esses números e fatos mostram que o Brasil ainda pode melhorar muito, é claro, mas que, no quesito vacinação, não está tão ruim como a cobertura midiática tem feito parecer.