Por Wanessa Lopes
Devido à recomendação para evitar aglomerações, festas, casamentos e até confraternizações empresariais estão sendo canceladas ou adiadas. Tudo isso é um desafio para a indústria de eventos que fatura quase R$ 940 bilhões por ano e emprega 25 milhões de trabalhadores.
Entre cancelamentos, suspensões e adiamentos, o setor de eventos no Brasil está praticamente parado. De acordo com o site de casamentos iCasei nada menos que 61% das cerimônias matrimoniais marcadas para o primeiro semestre de 2020 mudaram de data. Desde março deste ano, mais de 3.500 noivos adiaram o matrimônio na plataforma on-line.
Ainda de acordo com a pesquisa do iCasei, setembro e outubro estão sendo os meses favoritos para a remarcação. O estudo completa que 32% dos noivos não precisaram adiar ou ainda estão aguardando um pouco mais para tomar uma decisão. Além disso, 41% dos noivos admitem incerteza sobre o momento e o cenário dos próximos meses.
Para o empresário anapolino Wender Borges, que também é vice presidente da Associação dos Profissionais de Eventos e Festas de Anápolis (APEFA), esse ano está praticamente perdido, pois desde março que o cenário é de estagnação.
Segundo ele, é uma situação complicada onde nenhuma das partes (nem empresa, nem cliente) pode ir contra as determinações da justiça, porém infelizmente, tem muitos desobedecendo a essas ordens.
O cerimonialista Misael Ferreira que também atua no segmento de eventos em Anápolis diz que a melhor saída para o momento é um diálogo entre contratada e contratante, para chegarem a um acordo. O momento é delicado, e o melhor a se fazer é remarcar e não cancelar.
Confira a entrevista na íntegra: