Cerca de 30% das motos da atual frota circulante foram comercializadas pelo mecanismo
DA REDAÇÃO
Muitos brasileiros têm a motocicleta como instrumento de trabalho. Sua utilização nos diversos segmentos da economia nacional, direta e indiretamente, totaliza uma frota circulante superior a 30,3 milhões de unidades, segundo a Abraciclo Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares.
Para Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, “ao longo de décadas, o consórcio, um dos principais meios para aquisição de motos desde os anos 80, tem sido a alavanca para parcela significativa da comercialização desse meio de transporte no mercado interno”.
Nos seis primeiros meses deste ano, foram contabilizadas 632.800 motos comercializadas no país, com 166.978 unidades negociadas com créditos dos consórcios, o que corresponde a 26,4% de participação, conforme levantamento feito nos dados disponibilizados pela B3 e Fenabrave.
Paralelamente, em 11 anos, ou seja, de 2011 a 2021, a frota circulante aumentou 65%. A idade média saltou de 7 anos, em 2011, para 12,2 anos, em 2021, contabilizando um aumento de 74%. “Se neste período, a participação dos consórcios nas vendas se manteve na média de 28,2%, pode-se afirmar que quase 9 milhões de motocicletas, que rodam no país hoje, foram adquiridas pelo Sistema”, calcula o economista.
Regionalmente, os números de 2021 apresentaram variações, também de acordo com os dados obtidos na Abraciclo, B3 e Fenabrave. No Centro-Oeste, região onde o volume de vendas de motos foi o menor do país, com 113.145, as negociadas com créditos de consórcio atingiram 19,3%, com 21.860 motocicletas.
Ao facilitar a aquisição por meio de uma forma simples, econômica e planejada, “o consórcio é importante para a geração de empregos e de renda, além de estimular o empreendedorismo e a abertura de negócios relacionados à economia on-line, onde a logística se apoia no segmento motociclístico”, finaliza.