Hoje, o médico Dr. Eduardo Freitas Leite, coordenador do Médicos pela vida covid19, foi o entrevistado, no Bom Dia 104.
DA REDAÇÃO
O Bom Dia 104, com Weverson Rabelo e Pâmella Cristhina, entrevistou o médico Dr. Eduardo Freitas Leite, cirurgião geral, coordenador do serviço de cirurgia geral e vídeo cirurgia laparoscópica do Hospital EMEC em Feira de Santana-Ba e coordenador do medicospelavidacovid19.
O Médicos Pela Vida Covid-19 é a união de médicos de todas as especialidades que assistem pessoas acometidas pela pandemia da Covid-19, que buscam o tratamento precoce, no anseio de não serem hospitalizados, muito menos intubados sob risco de morte. A entidade tem a relação dos médicos que optam pelo tratamento precoce, nos estados brasileiros, através do site www.medicospelavidacovid19.com.br
O Dr. Eduardo Leite é um dos coordenadores da entidade e sobre tratamento precoce, o médico desmistificou o tema, abordando sobre o princípio básico da medicina, onde segundo ele, a arte, a base, a ciência da medicina é uma só e não muda. O paciente, ao primeiro sinal ou sintoma de qualquer patologia causada por bactéria, fungo, vírus ou outro agente patológico, deve procurar o médico.
Segundo o Dr. Eduardo leite, o que estamos vendo, em determinados países e no Brasil, é insano: o primeiro sinal ou sintoma ou possibilidade do Covid-19, a recomendação é “fica em casa”! Se tiver febre, use dipirona ou outro antitérmico. Se agravar volte ao hospital”! Isso é uma insanidade!
O médico questiona e enfatiza a importância do profissional: cadê o médico? Não estão mandando o paciente para o médico, mas sim para casa! O papel do médico é justamente evitar que o paciente vá ao hospital. Se possível evitar a doença, através da prevenção, que se faz com vacinas e orientações como atividades físicas, comer frutas, verduras e legumes, não fumar, entre outras.
O que estamos vendo é a retirada do médico da cena principal, que é o início da doença. Isso precisa ser esclarecido, disse o médico.
No início do Século XX, quando não havia grandes recursos, como na gripe espanhola, entendemos que o recurso era, o uso de máscara, lavar as mãos e manter o distanciamento.
Isso, há mais de 100 anos ora, a medicina e o médico evoluíram, e o houve o entendimento da importância do exame do paciente como um todo. Um conjunto de células que formam sistemas, que envolve emoção e sentimento, que fazem com que todo esse sistema sofra influência positiva ou negativa.
Tirar o médico numa pandemia e colocá-lo só no hospital é uma insanidade. Vejo isso como uma volta a Idade Média.
O Dr. Eduardo Leite cita o exemplo de grandes campanhas como, o Outubro Rosa e Novembro Azul que preconizam, que ao primeiro sinal de alteração no seu corpo procure o médico para ver se está com câncer ou não. A medicina atua com eficácia sempre no início da doença e não no agravamento da doença.
Segundo o coordenador do Médicos Pela Vida Covid-19, o tratamento precoce advoga com base inicial, a hidroxicloroquina, ivermectina e mais algumas associações, as quais foram estudadas por alguns cientistas famosíssimos que viram em laboratório que havia uma diminuição da carga viral, e transferiram esse conhecimento aos médicos.
Para as demais fases da Covid-19, o Dr. Eduardo Leite disse que, na terceira e quarta fase da Covid-19, que é a fase hospitalar, já não existe discordância: Concordamos com os medicamentos necessários. O que ocorre é que não se pode tirar o médico do processo de cura, o inicial.
O método do processo de cura é multifatorial, e os fatores principais são: o médico, o paciente e o medicamento do tratamento.
O que preconiza a medicina é ao primeiro sinal ou sintoma, o médico deve instituir o tratamento, o mais em conta, com os menores efeitos colaterais e com baixíssimos riscos de ir a óbito e, é isso que o tratamento precoce segue.
A presença física do médico faz parte do processo de cura. É o médico e o paciente e não a dipirona, o oxímetro, ficar em casa e quando estiver morrendo ir para o hospital, isso é insanidade.
O Dr. Eduardo Leite encerrou a entrevista, conclamando aos colegas médicos de todas as idades, que venham para o tratamento precoce e voltem a arte da medicina do ouvir, tocar, abraçar e sentir o paciente como um todo.
Os médicos que advogam o tratamento precoce, seguem a medicina.
E.Santo – da Rádio Imprensa
