Ações visam a apreensão de foragidos da justiça e de armas, com o objetivo de reduzir a estatística de homicídios e outros ilícitos
Na manhã da última quarta-feira, 05, foi deflagrada a “Operação Bairro Seguro”, da Polícia Militar, com o objetivo de prevenir e combater a criminalidade em Anápolis. A ação, que se prolongará por cerca de 20 a 30 dias, conta com reforço do Comando de Missões Especiais, apoiado pelos grupos especializados do BOPE; GIRO, Choque e GRAER, além das equipes dos batalhões operacionais sob a jurisdição do 3º Comando Regional da PM.
O comandante geral da corporação, Coronel Divino Alves de Oliveira, veio para dar o início à operação e fazer a entrega de cinco novas viaturas. Segundo ele, trata-se de um resgate de compromisso do Comando, em razão de algumas viaturas da Cidade haverem sido retiradas para atenderem a outras demandas. Ele, também, anunciou que, em breve, a Companhia de Policiamento Especializado, a CPE, receberá novas viaturas. Elas só não foram entregues agora porque ainda não estavam totalmente equipadas.
O comandante, em sua fala às autoridades civis e militares que compareceram à Praça Dom Emanuel para o lançamento da “Operação Bairro Seguro”, adiantou que Anápolis deverá receber, em breve, reforço de efetivo, com cerca de 200 policiais que estão sendo formados na Academia da PM e, futuramente outros 120 ou 130 do concurso que foi autorizado pelo Governo do Estado.
Sobre a operação, o comandante da Polícia Militar enfatizou – se dirigindo à tropa – que a mesma busque resultados efetivos quanto à apreensão de foragidos da Justiça, apreensão de armas e ações para combater o tráfico, crimes de homicídio, dentre outros. Ele citou que, no mês de junho, a estatística se apresentou favorável. Enquanto este ano foram 06 homicídios registrados oficialmente, no ano passado, também no mês de junho, foram 19.
O comandante disse desejar que a população sinta-se “incomodada” e que serão feitas muitas abordagens, mas que este incômodo é necessário e, ao mesmo tempo, também conclamou a comunidade a colaborar com a polícia, fazendo denúncias. Ele estima que a operação deva durar em torno de 20 a 30 dias e que não haverá disposição integral de toda a estrutura, que incluiu um helicóptero do GRAER. Mas, conforme frisou, as ações do Comando de Missões Especiais serão pontuais, “cirúrgicas” e planejadas com as unidades operacionais do 3º CRPM. Ele também defendeu uma maior integração da ação com a Polícia Civil e com o Ministério Público.
Texto extraído Jornal Contexto