Cármen Lúcia e Marconi se reúnem para discutir crise prisional em Goiás

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O governador Marconi Perillo, o secretário de Segurança Pública, Ricardo Balestreri, e o diretor-geral de Administração Penitenciária, Coronel Edson Costa, se reuniram na manhã desta segunda-feira (08/01) com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça, ministra Cármen Lúcia.

A reunião foi realizada no Tribunal de Justiça de Goiás e contou com a presença do presidente do TJ, desembargador Gilberto Marques.

Goiás é o estado geoestratégico que, pela localização e próximo ao Distrito Federal, tem sido alvo de uma intensa operação de crime organizado. Este é um fenômeno profundamente articulado e poderoso, diz o titular da SSP, Ricardo Balestreri.

“Os fenômenos dentro dos presídios não são meramente por espaço mas, sim, por disputa de mercado”, declara.

No encontro, o governador avaliou a efetividade das medidas adotadas após a rebelião de presos no regime semiaberto da Colônia Agroindustrial de Aparecida de Goiânia e a decisão do juiz federal em Goiás Leão Aparecido Alves pela transferência de presos da unidade para presídios federais.

Ele ainda reforçou a necessidade de investimentos por parte do Governo Federal em segurança pública e sistema penitenciário.

Marconi também falou sobre a criação da Diretoria-Geral da Administração Penitenciária, comandada pelo coronel Edson Costa, e destacou a decisão da Justiça de transferência dos detentos mais perigosos para presídios federais.

Na reunião, Marconi também reforçou que as novas unidades prisionais de Formosa, no Entorno de Brasília, e de Anápolis, na região Central do Estado, estão quase concluídas e poderão ser entregues ainda na primeira quinzena de fevereiro. Também falou sobre obras em Águas Lindas, Novo Gama e Planaltina.

O diretor-geral de Administração Penitenciária, coronel Edson Costa, exaltou a medida que irá segregar e hierarquizar presos em Goiás. “São detentos faccionados e que tumultuam o sistema. Já existe um mapeamento de todas as lideranças. Iremos estancar estas facções dentro do sistema”, diz ele.

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