Anápolis tem mais de 100 casos da síndrome Mão-pé-boca em crianças

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Semusa afirma que contaminações devem diminuir com a chegada do período de férias escolar

DA REDAÇÃO

A Secretaria Municipal de Saúde de Anápolis confirmou ter registrado no município 11 surtos da síndrome Mão-pé-boca (SMPB). A pasta informou que, ao todo, foram 105 casos de crianças contaminadas pela doença. Segundo a Semusa, esses surtos foram em escolas e creches. 

Em Goiás, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou 435 notificações, até o dia 22 de maio, isso representa um aumento de 72%, pois até o no dia 12 de maio haviam sido ratificados 253. O estado teve 65 surtos, distribuídos em cerca de 16 municípios.  

A diretora de Vigilância Epidemiológica, Mirlene Garcia, explicou que, há uma tendência na diminuição de casos com o início das férias em julho. 

Ao DM Anápolis, a diretora destaca que todos os cuidados e alerta necessários estão sendo mantidos diretamente com a unidades escolares da cidade.   

“Temos mantido contato direto com as unidades escolares para orientações. Nossas unidades estão em alerta no sentido de identificar casos isolados e surtos”, frisou diretora.  

Em relação às notificações, a responsável da vigilância afirma que todos os registros são realizados apenas quando há uma presença de surto, e que com isso não é possível ter a precisão de casos avulsos.  

“Casos isolados não são de notificação compulsória, por isso não dá para dimensionar quantos casos ao total no município. Se notifica apenas os surtos (em locais delimitados, como, por exemplo, unidades escolares), nesse se contabiliza quantos tiveram a doença”, conclui.  

Características da doença  

 A doença é causada pelo vírus Coxsackie, em sua maioria, está presente no sistema digestivo e também podem provocar estomatites. O Ministério da Saúde informa que, além das crianças a doenças pode aparecer em pessoas adultas.  

O nome “Mão, pé e boca” referência aos locais do corpo onde mais surgem lesões. A transmissão pode acontecer ao entrar em contato direto entre as pessoas, saliva e outras secreções, ou então através de alimentos e de objetos contaminados.   

Conforme o alerta do Ministério da Saúde, alerta que as pessoas mesmo após recuperadas podem transmitir o vírus, através das fezes durante aproximadamente quatro semanas.   

O período de incubação do vírus varia entre um e sete dias. Geralmente, os sintomas são leves e podem ser confundidos com os do resfriado comum.  

Essa síndrome ainda não possui nenhum imunizante para controlar os surtos. Apesar disso, em casos graves, os médicos podem indicar antivirais para o tratamento dos contaminados.

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