Somente em junho, a Aneel liberou 407,23 MW para operação comercial, sendo 284,46 MW a partir de usinas eólicas
DA REDAÇÃO
O Brasil concluiu o primeiro semestre de 2021 com 1.787,4 megawatts (MW) acrescidos à matriz energética do país no período, sendo 1.422,9 MW provenientes de empreendimentos de geração eólica – o equivalente a 83% da capacidade de geração instalada desde o início do ano.
Somente no mês de junho, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou 407,23 MW para operação comercial, sendo 284,46 MW a partir de usinas eólicas, representando aproximadamente 70% do total do mês. As usinas termelétricas estão em segundo lugar entre aquelas com maior potência instalada no semestre, com 257,11 MW (15%), e as pequenas centrais elétricas contribuem com 42,87 MW (2% dos acréscimos no período). Do montante de potência instalada que entrou em operação comercial este ano, cerca de 56% não estão relacionados a contratos de comercialização regulada (ACR).
Ao longo de 2021, novas unidades de geração foram liberadas para operação comercial em 12 estados das cinco regiões brasileiras. Quatro estados concentram 79,8% da capacidade instalada no país este ano: o Ceará, com 205,80 MW; o Piauí, com 299,10 MW; o Rio Grande do Norte, com 428,68 MW; e a Bahia, com 494,10 MW.
O Brasil soma 176.157,6 MW de potência fiscalizada, de acordo com dados do Sistema de Informações de Geração da Aneel, o SIGA, atualizado diariamente com dados de usinas em operação e de empreendimentos outorgados em fase de construção. Desse total em operação, 75,01% das usinas são impulsionadas por fontes consideradas sustentáveis, com baixa emissão de gases do efeito estufa.