Assim como os dois primeiros, o terceiro encontro entre os candidatos à Presidência da República teve um clima morno, sem grandes enfrentamentos por parte dos candidatos. O debate foi realizado neste domingo (09/09) pela Jovem Pan, TV Gazeta, Estadão e Twitter
Uma das poucas trocas de farpas aconteceu entre os candidatos Henrique Meirelles (MDB) e Geraldo Alckmin (PSDB). Em uma pergunta sobre segurança pública, Meirelles disse que a gestão de Alckmin não resolveu o problema no Estado de São Paulo “O crime é simplesmente transferido, São Paulo está exportando o crime organizado. Não é desta maneira que a gente vai resolver o problema de todo o Brasil”, afirmou o emedebista.
Alckmin reagiu. “O candidato está sendo injusto com São Paulo”, disse, reafirmando o compromisso de ter a segurança pública como prioridade em um eventual governo.
A ausência de Jair Bolsonaro (PSL), que sofreu um atentado na última quinta-feira, parece ter sido sentida por todos os candidatos.
Apesar de os participantes tomarem cuidado ao falar do atentado a Jair Bolsonaro, todos eles evitaram ir para o ataque. Nenhum candidato fez, por exemplo, uma ligação entre o ataque a faca e uma das bandeiras do candidato do PSL, que é a liberação do porte de armas.
Marina Silvia (REDE) foi uma das que perdeu o seu principal alvo, uma vez que, no último debate, ela protagonizou um embate com o deputado federal sobre desigualdade salarial. Nos bastidores, os assessores de Ciro Gomes (PDT) avaliaram que o principal prejudicado foi Geraldo Alckmin (PSDB), que estava adotando um discurso de críticas a Bolsonaro na TV antes da agressão.
Ciro foi o candidato mais citado nas menções ao debate entre usuários do Twitter. Apesar de o número consolidado conter menções positivas e negativas, a equipe de Ciro acredita que a maioria das manifestações está sendo positiva ao candidato do PDT.
Fonte: Jovem Pan