Pronto atendimento

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Sob nova direção, UPA da Vila Esperança deve ampliar o atendimento à população de Anápolis e região

Instituição que assumiu o comando da unidade tem expertise de 100 anos a serem completados no começo de 2026 e já atua em 24 cidades de quatro estados brasileiros

A OS (organização social) Hospital Maternidade “Terezinha de Jesus”, que vai completar em janeiro próximo, 100 anos de funcionamento, 80 deles como estabelecimento hospitalar, assumiu a gestão da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) “Alair Mafra”, na Vila Esperança, depois da decretação de intervenção feita pela Prefeitura no final da semana passada. Ela já administra unidade hospitalares em 24 cidades de quatro estados da Federação, sete delas em Goiás. Atualmente a instituição cuida dos hospitais estaduais de Itumbiara; Águas Lindas de Goiás; Jaraguá; Aparecida de Goiânia, Clínica de Hemodiálise em Itumbiara e, agora, a UPA de Anápolis. Seu portfólio engloba atuações nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Saúde Indígena no Sul do País. Tem, ainda, convênio com uma universidade de Juiz de Fora (MG) que a qualificou como escola credenciada para projetos de saúde.

Os dos gestores da instituição, em Anápolis, Leonardo Ribeiro, Gerente Administrativo e Vinicius Queiroz, Gerente de Controle, explicaram que o projeto para Anápolis é complexo e já foi iniciado no mesmo dia da intervenção. A primeira iniciativa constou do estudo sobre o perfil da unidade, conhecimento da estrutura existente e conversa franca com os servidores fixos da Unidade de Pronto Atendimento. A partir de então, foram adotadas as primeiras ações práticas, como a desobstrução dos corredores que estavam ocupados com macas, cadeiras e outros móveis improvisados, com pacientes que já aguardavam atendimento. Esse remanejamento foi feito no primeiro momento das ações. O serviço de limpeza e conservação ambientais, feito por empresa contratada pela antiga OS, será substituído, tendo em vista que a instituição “Terezinha de Jesus” vai criar quadro próprio para a atividade, inclusive já com chamamento de candidatos às vagas. Outros setores, também, serão preenchidos com novos contratados. Na avaliação dos gestores, já há um aspecto diferenciado do que existia quando da intervenção decretada pelo Prefeito Márcio Corrêa (PL).

O atendimento

Vinícius Queiroz e Leonardo Vieira asseguraram que o corpo clínico da UPA “Alair Mafra” está suprido com 13 médicos inicialmente (sete durante o dia e seis à noite) o que pode ser modificado de acordo com a demanda. Sobre o tempo de espera para atendimento, os dois gestores afirmaram se tratar de um assunto que já estão em equalização. Ele admitiram o “gargalo” mas, disseram que a solução está a caminho. O protocolo de atendimento será padrão e os pacientes serão triados de acordo com a necessidade de cada um e que será mantido o sistema de cores para cada necessidade. Mas, a avaliação final será, sempre, do médico atendente.

Sobre os aparelhos e equipamentos disponibilizados aos profissionais, os dois gestores garantiram que há um controle e que a única carência é o tomógrafo que se acha avariado, mas que já foi feita a cotação para se contratar uma empresa que vai recuperá-lo em curto prazo. Os demais equipamentos como Raios-X, laboratórios de exames clínicos e outros, são ofertados através de contrato com uma empresa de engenharia clínica e são de última geração. Inclusive, foi disponibilizada uma UTI móvel para casos graves. A próxima demanda será a agilização de exames variados.

A respeito da transição que se verificou, os gestores Leonardo Ribeiro e Vinicius Queiroz asseguraram que não houve qualquer estremecimento e que a situação está sob controle desde o primeiro instante. A única dificuldade, superada de imediato, foi a remoção de pacientes, que contou com o apoio irrestrito da Secretaria Municipal de Saúde. Os dois avaliaram que haverá a necessidade de um empenho maior na questão da saúde mental, das cirurgias em geral e do setor de urologia. Disseram, mais, que, embora o perfil da UPA seja para atendimento a casos de urgência e emergência, por ser ligada ao Sistema Único de Saúde (SUS) há uma obrigatoriedade tácita de se atender, indistintamente, a quem procurar os serviços, mesmo que seja uma assistência simples. Nos primeiros dias, este atendimento alcançou de 70 a 80 por cento da demanda dirigida à UPA da Vila Esperança.

Por Nilton Pereira

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