Palestra conscientiza sobre a violência contra os idosos

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Evento acontece em 15 de junho, Dia Mundial de Conscientização sobre a Violência contra a Pessoa Idosa

DA REDAÇÃO

Na próxima quinta-feira, 15 de junho, Dia Mundial de Conscientização sobre a Violência contra a Pessoa Idosa, será ministrada na Universidade Evangélica de Goiás (Unievangélica), no Auditório Richard Senn, uma palestra com o tema ‘Marcas, só as do tempo’. 

O evento começa às 13h30 e terá como palestrantes a psicóloga Kellen Martins e a advogada Danielle Nava. Trata-se de uma realização da Associação Mãos e Sonhos Rosa Teixeira, em parceria com a Universidade Aberta da Pessoa Idosa (Uniapi), e o programa de voluntariado Mãos para o Bem, ambos da Unievangélica, além de apoio da Associação Educativa Evangélica (AEE), mantenedora da universidade.

A coordenadora da Associação Mãos e Sonhos Rosa Teixeira, Tarcilla Suzy, explica que o objetivo da palestra é conscientizar os idosos quanto às diferentes formas de violência existentes, desde a física até a psicológica, patrimonial e institucional, passando por situações de abuso financeiro, discriminação e negligência. 

“Queremos aproveitar a data para fazer esse alerta aos idosos e também o público geral que estará presente, pois se trata de uma palestra aberta à sociedade”, completa Suzy. A necessidade de se tratar do tema, diz a coordenadora, foi identificada a partir do momento em que se percebeu que muitas pessoas idosas nem tem a mínima ideia de que sofrem violência em seu dia a dia. 

A palestra, então, pretende mostrar que em muitos casos, esses idosos estão sendo vítimas de crimes. “E não se pode normalizar algo do tipo”, afirma Tarcilla Suzy. Ela ressalta que embora o tema seja sério, não se pretende oferecer uma tarde “pesada” aos idosos. Por isso haverá sorteio de brindes e um clima mais descontraído. “Que seja pra alertar eles, mas também que seja uma tarde de alívio, que todos vão recebem muito amor”, diz.

A Associação Mãos e Sonhos Rosa Teixeira nasceu de uma necessidade identificada por Tarcilla Suzy, de alfabetizar idosos em Anápolis. As aulas são dadas atualmente aos sábados em salas alugadas do Instituto Federal de Goiás (IFG). O projeto incluí também doação de cestas básicas e fraldas geriátricas. 

“Antes o projeto era só no IFG, mas agora temos uma parceria com a Uniapi, da Unievangélica, que atende idosos, que fazem várias oficinas. A associação entrou em parceria com eles para estar alfabetizando os idosos lá também”, informa Suzy. Quem quiser apoiar a causa, pode buscar informações no perfil @associacaomaosesonhos no Instagram.

DATA

O Dia Mundial de Conscientização sobre a Violência contra a Pessoa Idosa foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2011, com o objetivo de chamar a atenção para a existência de violações dos direitos dos idosos e divulgar formas de denunciá-las e combatê-las.

De acordo com o Estatuto do Idoso, considera-se violência contra o idoso qualquer ação ou omissão que lhe cause morte, dano ou sofrimento, seja ele físico, psicológico ou patrimonial.

Tipos de violência contra as pessoas idosas

A mais comum é a negligência, quando os responsáveis pelo idoso deixam de oferecer cuidados básicos, como higiene, saúde, medicamentos, proteção contra frio ou calor.

O abandono vem em seguida e é considerado uma forma extrema de negligência. Acontece quando há ausência ou omissão dos familiares ou responsáveis, governamentais ou institucionais, de prestarem socorro a um idoso que precisa de proteção.

Há, ainda, a violência física, quando é usada a força para obrigar os idosos a fazerem o que não desejam, ferindo, provocando dor, incapacidade ou até a morte. E a sexual, quando a pessoa idosa é incluída em ato ou jogo sexual homo ou heterorrelacional, com objetivo de obter excitação, relação sexual ou práticas eróticas por meio de aliciamento, violência física ou ameaças.

A psicológica ou emocional é a mais sutil das violências. Inclui comportamentos que prejudicam a autoestima ou o bem-estar do idoso, entre eles, xingamentos, sustos, constrangimento, destruição de propriedade ou impedimento de que vejam amigos e familiares.

Por último, há a violência financeira ou material, que é a exploração imprópria ou ilegal dos idosos ou o uso não consentido de seus recursos financeiros e patrimoniais.

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