O governador Marconi Perillo, o vice-governador Zé Eliton e a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, acompanharam, nesta sexta-feira, 09, no Comando de Operações Especiais do Exército, em Goiânia, a destruição de armas que estavam sob o poder do Judiciário goiano. Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), desembargador Gilberto Marques; procurador-geral de Justiça, Benedito Torres; e o secretário de Segurança Pública, Ricardo Balestreri, também acompanharam a ação.
A destruição das 25.039 armas pelo Exército atende à determinação da ministra que, em visita a Goiânia no dia 08 de janeiro, determinou “a rápida apreensão de todas as armas que estão em poder de juízes de comarcas e de fóruns.”
O objetivo, conforme Cármen Lúcia, é evitar que as armas sejam acessadas por traficantes e chefes de quadrilha, já que, segundo a ministra, os fóruns são mais suscetíveis a roubos e furtos. Na solenidade, a comitiva de autoridades, capitaneada pelo governador e a ministra, assistiu à destruição simbólica de cerca de 3.000 das 25.039 armas.
Números – As armas destruídas correspondem a 96% das que foram apreendidas em Goiás e guardadas no acervo do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO); os outros 4% são referentes a processos que ainda estão ativos.
Além das armas destruídas, a assessoria militar selecionou, durante a catalogação do armamento, revólveres, pistolas e semelhantes para doação às Polícias Civil e Militar e à Guarda Municipal. Os profissionais levaram em consideração a funcionalidade e o estado de conservação das armas.
O governador Marconi Perillo e a ministra Cármen Lúcia chegaram juntos ao Comando de Operações Especiais, no Jardim Guanabara. Marconi recebeu a ministra no Aeroporto de Goiânia, de onde saíram no mesmo carro. Antes, cumpriram agenda juntos em Formosa, no Entorno do Distrito Federal.