Bairro plenos com supermercado, lazer, saúde e educação são apostas de incorporadoras
DA REDAÇÃO
Atualmente, em Goiânia, é improvável ter uma rotina em que o tempo em trânsito é inferior a 30 minutos. Diante disso, investidores apostam em bairros plenos que incorporam o conceito de “cidade de 15 minutos”, com o intuito de concentrar todas as necessidades do morador num pequeno raio.
O cenário de congestionamento na capital vem se agravando, com a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano (Seplanh) registrando um aumento de transporte individual entre os meios de locomoção de 35,7% para 59,6% entre 2000 e 2019.
De quebra, para enrolar ainda mais o fluxo, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2022 mostram que são 1,2 milhões de veículos para 1,5 milhões de habitantes – o que significa que há quase um por pessoa.
Para evitar o tempo em trânsito, a CMO Construtora, Dinâmica Engenharia, Engel Engenharia e Tropical Urbanismo desenvolveram o Eldorado Parque Bairro Pleno. O projeto se inspira nas “cidades de 15 minutos”, que vem sendo observadas principalmente na Europa, como é o caso de Paris.
O conceito abrange locais de moradia em que é possível acessar todos os serviços necessários, como supermercados, médicos, escolas e lazer, dentro de 15 minutos a pé ou de bicicleta.
De acordo com o especialista imobiliário e gestor comercial do bairro planejado, Lucas Rodrigues, o grupo empreendedor projetou o Eldorado Parque com quatro pilares: um parque, shopping center, comunidade e monitoramento.
“O parque é uma opção de lazer para toda a família, enquanto o shopping oferece tudo que a pessoa precisa, como lotérica, farmácia e mais”.
O monitoramento, por sua vez, caminha com a comunidade, sendo que os moradores terão apoio da Polícia Militar 24h por dia, assim como uma associação mãe para comunicar qualquer atividade suspeita.
De um total de 25 projetos residenciais, sete já foram entregues e dois estão em construção. Assim, para o especialista, a tendência é de cada vez mais bairros plenos na capital.
“Temos as regiões do Parque Flamboyant e do Vaca Brava, por exemplo, que apresentam lazer e serviços, mas ainda faltam monitoramento”, pontua. “Acredito que as pessoas pensam cada vez mais sobre a mobilidade. Todo mundo quer ter uma melhor qualidade de vida e isso engloba a logística”.