O subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais do Ministério Público de Goiás, Aylton Flávio Vecchi; a coordenadora do Centro de Apoio Operacional (CAO) da Educação, Liana Antunes Tormin, e a promotora Maria Bernadete Ramos Crispim participaram de uma reunião na Secretaria de Segurança Pública do Estado, na manhã desta quinta-feira (22/3), para tratar de questões relativas às escolas da rede pública que estão sob a gestão da Polícia Militar. O encontro foi com o secretário de Segurança Pública, Irapuan Costa Junior, e o comandante de Ensino da PM, coronel Anésio Barbosa da Cruz Júnior.
Com o intuito de acompanhar assuntos já previamente tratados em outras reuniões, os integrantes do MP abordaram algumas das principais demandas que a instituição vêm recebendo. De início, tratou-se sobre a reserva de vagas nas unidades de ensino aos filhos de militares, já que como as escolas são da rede pública, a prática é inconstitucional. Nesse sentido, a promotora Maria Bernadete Ramos Crispim entregou ao secretário de Segurança Pública um ofício requisitando informações sobre as providências que estão sendo adotadas em relação a essa questão.
Foi abordada também a questão do alto custo do uniforme, fator que tem prejudicado alunos carentes. Em reposta, o coronel Anésio informou que será lançado, no próximo mês, o procedimento operacional padrão das escolas militares, que terá um mecanismo para atender de forma adequada esses estudantes.
Por último, os membros do MP reiteraram a importância da adoção de medidas para que não existam mais reclamações relacionadas a cobrança de contribuição compulsória dos alunos nestas unidades.
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Os pais que reclamam das contribuições dos CEPMG já sabiam da existência das mesmas. Essas taxas são as responsáveis pelas melhorias das instalações, das práticas de esportes, pelas aulas extras, etc. É uma covardia os que eles fazem junto ao MPU. Choram por vagas nos CEPMG para depois fazerem uma covardia dessas. Lutem pela melhoria das demais escolas públicas. A tendência é os CEPMG caírem de nível, por causa dessa hipocrisia.