Chegada do tempo seco reforça alerta para o risco de queimadas nas rodovias em Goiás

PRF dá orientações aos motoristas em situações perigosas e também chama atenção para a prevenção do fogo

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) emitiu um alerta sobre as queimadas nas rodovias, especialmente por conta da chegada da estiagem, que marca o período entre maio e setembro. Além do dano para o meio ambiente, os episódios oferecem riscos aos motoristas.

São diversos os perigos para quem transita pela estrada nessas situações. A PRF indica que, ao se depararem com uma nuvem de fumaça nas proximidades da via, os condutores porém veículo distante do local, no acostamento ou mesmo fora da rodovia, e acionem a corporação pelo número de emergência 191. A inalação pode provocar mal estar e confusão mental nos ocupantes do veículo.

Ainda segundo as recomendações, os motoristas nunca devem atravessar a cortina de fumaça antes de avaliar criteriosamente a situação, como estimar a extensão, e só prosseguir se realmente for seguro. 

Caso decida arriscar, o condutor deverá permanecer com o farol de luz baixa aceso, reduzir a velocidade, manter os vidros fechados, ligar o sistema de ventilação interna do veículo e seguir em frente. A PRF ressalta que nunca se deve parar no meio do fumaceiro, pois isso pode provocar graves colisões.

Outro alerta é que, além de provocarem acidentes, as queimadas também destroem as placas de sinalização e prejudicam a fauna. Diversos animais silvestres são flagrados agonizando no acostamento do leito da rodovia ou morrem atropelados ao fugir do fogo.

Prevenção

Os danos causados pelas queimadas são diversos, por isso a PRF alerta para a necessidade de a população contribuir para a prevenção dos episódios, evitando jogar lixo e denunciando casos de incêndio provocados. Quem for flagrado ateando fogo nas margens da rodovia poderá ser enquadrado em crime ambiental, cuja pena prevista é de 2 a 4 anos de reclusão.

Segundo a corporação, geralmente as queimadas são provocadas por latas, vidros e tocos de cigarros jogados no capim seco de forma irresponsável pelos próprios usuários das rodovias, podendo levar a um incêndio incontrolável. A baixa umidade do ar e a vegetação seca facilitam a propagação do fogo.

FONTE: DM ANÁPOLIS

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