Advogado da empresa afirma que só falta alvará de funcionamento, pendente na prefeitura, para iniciar operações
Por Priscila Marçal
O início das operações da Aurora Eadi, novo Porto-Seco de Anápolis, está parado devido à falta de um alvará de funcionamento que depende da prefeitura da cidade. A empresa, que promete gerar mais de 2 mil empregos diretos e indiretos, já investiu cerca de R$ 100 milhões no projeto, mas enfrenta entraves burocráticos desde 2018.
Em entrevista à Rádio Imprensa nesta segunda-feira (10), o advogado da empresa, Carlos Henrich Martins, explicou que o alvará é o único documento necessário para o início das atividades. No entanto, o pedido está parado desde o ano passado, apesar de reuniões com o ex-prefeito Roberto Naves e o atual prefeito, Márcio Corrêa (PL).
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“No ano passado, após reuniões com a equipe de Roberto Naves, achamos que o alvará seria emitido. Mas, no dia 30 de dezembro, o processo foi interrompido por mais burocracias”, disse Henrich. “Este ano, o prefeito Márcio Corrêa prometeu que o documento sairia em uma semana. A reunião foi em janeiro, e até agora nada”, completou.
A Aurora Eadi foi vencedora de uma licitação em 2018 para desembaraçar mercadorias que chegam a Goiás, serviço atualmente realizado pelo Porto-Seco Centro-Oeste. A empresa já construiu sua sede nas imediações do Distrito Agroindustrial de Anápolis, mas, desde então, enfrenta uma série de obstáculos burocráticos.
Com o prédio pronto, a empresa acumula prejuízos de aproximadamente R$ 1 milhão por mês devido à inatividade. Entre os custos estão a manutenção de 40 funcionários altamente qualificados, que correm o risco de serem dispensados caso a situação não se resolva. Além disso, a empresa tem potencial para gerar mais 2 mil empregos diretos e indiretos, impulsionando a economia local.
“Só peço ao prefeito que libere o alvará ou nos informe o que falta para resolvermos essa pendência”, apelou Henrich. O advogado reforçou que a empresa está pronta para contribuir com o desenvolvimento de Anápolis, gerando emprego, renda e movimentando a economia da região.
O Jornalismo Imprensa entrou em contato com a Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Anápolis para obter um posicionamento sobre o caso, mas ainda aguarda resposta.