Brasil ultrapassa marca dos 5 milhões de casos de dengue em 2024

Funcionários da Fiocruz liberaram na natureza mosquitos Aedes aegypti que não transmitem o vírus da dengue. Os ovos dos mosquitos foram contaminados com a bactéria Wolbachia, encontrada em 60% dos insetos. A bactéria atua como uma espécie de vacina para o Aedes aegypti, ao impedir que o vírus da dengue se multiplique no organismo do mosquito, que deixa de transmitir a doença. O teste foi realizado em Tubiacanga, favela da Ilha do Governador, na zona norte do Rio de Janeiro. - Crédito:FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Código imagem:178286

O Brasil está passando por um dos seus piores momentos em relação à dengue, com um surto que já registrou mais de cinco milhões de casos em 2024, de acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde. Atualmente, os quatro sorotipos do vírus estão circulando no país.

A situação é extremamente preocupante, especialmente no estado de São Paulo, que se encontra no topo da lista de casos graves, seguido por Minas Gerais e Paraná. Este ano, o país enfrenta um número sem precedentes de infecções e mortes pela doença, com um total de 2,8 mil óbitos até o momento, superando todos os registros anteriores desde o início da coleta de dados em 2000.

Enquanto 24 estados e o Distrito Federal apresentam uma queda na incidência da doença, Maranhão e Mato Grosso ainda registram números estáveis, sem sinais de diminuição. O Ministério da Saúde atribui o aumento alarmante de casos à combinação de fatores como mudanças climáticas e a presença simultânea de mais de um sorotipo do vírus da dengue no território nacional.

Diante dessa situação crítica, o Ministério da Saúde anunciou uma série de medidas para tentar controlar a disseminação da dengue e outras arboviroses. Entre as ações prometidas, estão a realização de atualizações semanais sobre a evolução da doença e o monitoramento diário dos dados. Além disso, o governo prometeu realizar coletivas de imprensa regulares para informar a população sobre novas iniciativas de combate ao surto. Essas medidas visam não apenas conter a atual crise, mas também prevenir futuros surtos. Enquanto o governo se mobiliza para enfrentar esse desafio, a população também tem um papel necessário no combate. São recomendadas algumas medidas preventivas, como manter caixas d’água bem fechadas, permitir a entrada de agentes de saúde nas residências, evitar o acúmulo de água parada e manter os ambientes limpos.

FONTE: JOVEM PAN

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