Adolescentes de 14 e 15 anos tem oportunidade de trabalho no Governo de Goiás

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Programa Aprendiz do futuro seleciona jovens com idade entre 14 e 15 anos, nos 246 municípios, para aprendizagem profissional em órgãos estaduais

DA REDAÇÃO

O Governo de Goiás está com vagas abertas para selecionar adolescentes de 14 e 15 anos por meio do Programa Aprendiz do Futuro. São 5 mil vagas para todo o Estado. A remuneração é de R$ 516,66 para quatro horas de trabalho no contraturno escolar.

O projeto do Governo de Goiás, desenvolvido por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds), tem como objetivos a promoção da inclusão social, aumento na renda familiar, melhoria na qualidade de vida e garantia da permanência do jovem na escola. Os adolescentes selecionados serão contratados para aprendizagem profissional em órgãos estaduais e passarão por cursos de qualificação técnica, voltada ao mercado de trabalho, e terão o desempenho escolar acompanhado.

Além do salário, eles terão direito a vale-alimentação no valor de R$ 150, vale-transporte, 13º salário, seguro de vida e uniforme. Além disso, os participantes que apresentarem melhor desempenho serão contemplados com bolsas de estágio, na modalidade de intercâmbio na Espanha.

O programa também exige que os estudantes passem por orientações técnicas para a formação profissional. Antes da pandemia, essas aulas eram presenciais, agora serão remotas. Para isso, o governo vai entregar 5 mil tablets para todos os jovens que participarão do Aprendiz do Futuro.

As inscrições do programa começaram no dia 1º de agosto, e seguem até o próximo dia 15.

Qualificação Técnica

O Aprendiz do Futuro visa ainda contribuir para a formação e qualificação técnico-profissional destas pessoas. Por isso, os cursos oferecidos estão entre as principais demandas do mercado e as disciplinas escolares básicas, como português e matemática, serão reforçadas.

Segundo dados apresentados pelo secretário de Desenvolvimento Social, Wellington Matos de Lima, houve um crescimento do número dos jovens que trabalham e não estudam de 18% para 22%. “É importante ressaltar que a crise econômica afetou também o envolvimento escolar desses jovens. Nosso papel é construir uma ponte entre o momento de dificuldade e a recuperação tão esperada. E não há ponte melhor que oportunidade”, finalizou.

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