Putin disse que caso haja interferência de outros países, eles sofrerão consequências nunca antes registrada em sua história
DA REDAÇÃO
Nas primeiras horas de hoje, a Rússia iniciou os ataques militares na Ucrânia. As explosões foram identificadas em várias cidades. Sirenes foram ouvidas e moradores enfrentam engarrafamentos para deixar as cidades mais populosas do país.
Antes dos ataques, o presidente da Rússia, Valdmir Putin, justificou a ação em pronunciamento na TV. Disse que não poderia tolerar ameaças da Ucrânia. Putin disse também que caso haja interferência de outros países, eles sofrerão graves consequências. “Algumas palavras para aqueles que seriam tentados a intervir: a Rússia responderá imediatamente e você terá consequências que nunca teve antes em sua história”, disse.
O problema é que os Estados Unidos já responderam essa ameaça de Putin. Ainda ontem, Joe Biden, presidente americano, afirmou que Putin escolheu uma guerra que trará perdas de vidas e sofrimento. O presidente norte-americano disse também que EUA e seus aliados responderão de forma unida e decisiva. “O mundo responsabilizará a Rússia”, disse.
Consequências na economia
As invasões de hoje já resultaram em consequências na economia global. As bolsas da Ásia e da Europa despencaram nesta quinta-feira (24) e fez o preço do petróleo passar de US$ 100 pela primeira vez desde 2014. Outros ativos considerados refúgios seguros, como o ouro, o dólar e o iene japonês, se valorizaram num momento de tensão elevada nos mercados.
Desde o início do ano, o petróleo subiu mais de US$ 20 por conta do temor de que a Europa e os Estados Unidos impusessem sanções no setor energético da Rússia e afetasse o suprimento global de energia. Nas últimas semanas, a ameaça de uma guerra despertou temores sobre o abastecimento de produtos básicos chave, como petróleo, trigo e metais, em meio a uma demanda crescente na reabertura das economias, após os fechamentos provocados pela pandemia da covid-19.