Roda de conversa encerra ações do projeto Sífilis Não!

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Informações sem tabu foi a proposta das ações desenvolvidas em todo mês de outubro no município de Anápolis

DA REDAÇÃO

Uma roda de conversa marcou o encerramento do projeto Sífilis Não!, nesta terça-feira, 31, na UniEvangélica. Ações de mobilização foram realizadas durante todo o mês de outubro através de eixos que abordaram a melhor estruturação do serviço de saúde, qualificação profissional e mobilização social. Na ocasião, participaram profissionais da rede pública e privada e representantes da Secretaria de Saúde do Estado e Ministério da Saúde.

“Cada ação realizada durante este mês fez a diferença no combate ao estigma em relação a doenças. A rede de atendimento em Anápolis está sempre pronta para acolher os pacientes o ano todo, pois a saúde pública é uma prioridade em nossa gestão”, disse o prefeito em exercício, Márcio Cândido.

A sífilis tem cura e tem tratamento gratuito pelo SUS, porém a adesão a esse cuidado tem sido baixa diante dos números de casos positivos, especialmente em relação às parcerias das gestantes. “Ampliar nossa fala sobre sífilis para ambientes que não sejam de saúde, pode minimizar a infecção. É preciso falar e informar para combater”, disse a secretária de Saúde, Elinner Rosa.

O médico infectologista e coordenador-geral do IST pelo Ministério da Saúde, Luís Fernando Aires Júnior, participou do momento e afirmou que “a sífilis congênita é um agravo muito importante na saúde pública não só nacional, como também mundial. O Ministério da Saúde está trabalhando frente à eliminação da doença e para isso é importante que haja uma mobilização dos profissionais de saúde e a adesão da população aos meios de prevenção e tratamento quando necessário.”

A esse respeito, Laura Ferreira, gerente de Vigilância Epidemiológica, fez questão de destacar quanto “à importância da notificação da doença desde a suspeita do diagnóstico, uma vez que são elas que tornam possível conhecer o número de casos no município a fim de executar políticas públicas de saúde que permitirão o trabalho de eliminação da sífilis”.

“Esse processo de mobilização começou com a estruturação da rede, instalação dos fluxos, passou pela qualificação de toda equipe médica e de enfermagem das atenções primária e especializada, além dos nossos hospitais parceiros. Tudo isso atraiu a atenção e conquistou a presença do Ministério da Saúde para o nosso município, contribuindo com a discussão e a sequência do projeto cujo objetivo é levar os reflexos disso para a comunidade”, destacou a coordenadora da Escola Municipal de Saúde, Júlia Oliveira.

O conjunto de ações voltadas para o combate à sílifis encerrou-se, porém o projeto Sífilis Não! é permanente e contínuo. “Ele foi implantado durante esse mês e nós queremos garantir, através de um grupo técnico, a permanência dessas avaliações e monitoramentos que assegurem ao paciente o atendimento”, afirma Mirlene Garcia, coordenadora de Vigilância Epidemiológica.

Deste modo, foi encaminhado à Secretária Municipal de Saúde uma proposta de portaria para oficializar a criação deste grupo de trabalho para que o tema não seja esquecido, pelo contrário, que o combate à infecção seja perene com o objetivo de diminuir ou até mesmo erradicar os novos casos em nosso município.

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