Caso a PEC passe também pela avaliação dos senadores, o governo diz que estará assegurado o benefício de R$ 400 para as famílias atendidas
DA REDAÇÃO
O governo detalhou como será o novo programa social que substituirá o Bolsa Família, o Auxílio Brasil, cujos pagamentos começam a entrar no bolso dos beneficiários no próximo dia 17. Mas, de acordo com especialistas, ainda há uma defasagem entre o que foi anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro (valor mensal de R$ 400) e o que acabou sendo consolidado na prática (R$ 217,18 por mês, em média).
A previsão do Executivo é de que, “em dezembro, após a aprovação da PEC 23/2021 (dos precatórios) pelo Poder Legislativo, o Auxílio Brasil será ampliado para mais de 17 milhões de famílias (atualmente são 14,6 milhões no Bolsa Família), o que representa cerca de 50 milhões de brasileiros, ou aproximadamente um quarto da população”. Ontem, a PEC foi aprovada em segundo turno na Câmara. O texto segue agora para o Senado.
Caso a PEC passe também pela avaliação dos senadores, o governo diz que estará assegurado o benefício de R$ 400 para as famílias atendidas. Esse valor, porém, só tem vigência garantida até dezembro do próximo ano. Com a ampliação do programa para 17 milhões de famílias, o governo afirma, ainda, que será zerada a fila de espera de pessoas inscritas no Cadastro Único.