São quase 9 milhões de pessoas a mais em situação e fome no país
DA REDAÇÃO
A fome, que crescia no Brasil na última década, acabou se agravando na pandemia. Em 2020, 19 milhões de pessoas viviam em situação de fome no país, segundo o Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil. Em 2018, eram 10,3 milhões. Ou seja, em dois anos houve um aumento de 27,6%, quase 9 milhões de pessoas a mais.
A falta de alimentos em quantidade e qualidade nutricional suficientes pode acarretar, em crianças, danos neurológicos, problemas de saúde mental, queda no rendimento escolar, diabetes, obesidade, hipertensão e maior vulnerabilidade a doenças infecciosas como a Covid-19.
No ano passado, a Unicef, braço da ONU voltado para crianças e adolescentes, afirmou que, no mundo, seis milhões e 700 mil crianças menores de cinco anos podem sofrer definhamento (baixo peso para a altura) e, portanto, tornarem-se perigosamente subnutridas, como resultado do impacto socioeconômico da pandemia de Covid-19.
