Em abril, Índice Nacional da Construção Civil foi de 0,27%

Rio de Janeiro - O prefeito Eduardo Paes inaugura sala de visitação do Museu do Amanhã, em construção no Pier Mauá, na zona portuária do Rio. Na foto o canteiro de obras do Museu do Amanhã.
Rio de Janeiro - O prefeito Eduardo Paes inaugura sala de visitação do Museu do Amanhã, em construção no Pier Mauá, na zona portuária do Rio. Na foto o canteiro de obras do Museu do Amanhã.

O acumulado dos últimos 12 meses foi de 8,05%. A taxa em abril ficou 0,07 ponto percentual acima da de março

DA REDAÇÃO

O Índice Nacional da Construção Civil chegou a 0,27% em abril, ficando 0,07 ponto percentual acima da taxa de março, que ficou em 0,20%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

O economista Newton Ferreira explica o que pode ter causado essa alta no índice. “Pode ter acontecido esse aumento aí sazonalmente em abril em relação aos materiais, porque pode ter tido um excesso de demanda ou mesmo um encarecimento por conta do custo de produção desses materiais. Temos que observar a tendência, como nós olhamos para trás, 12 meses, crescimento até baixo, de 8,05, em relação ao que vinha acontecendo em março”, elucidou. 

Nos últimos 12 meses o acumulado foi para 8,05%, abaixo dos 9,06% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. O custo nacional da construção, por metro quadrado, passou em abril para R$ 1.693,67, sendo R$ 1.006,82 relativos aos materiais e R$686,85 à mão de obra. 

Em abril, com relação à mão de obra, a taxa ficou em 0,05%, registrando queda de 0,35 ponto percentual em relação a março, quando o índice foi de 0,40%. Já a parcela dos materiais ficou em 0,42%, um aumento significativo em relação ao mês anterior, quando o índice foi de 0,07%. 

Sobre essa alta do material registrada pelo índice, o economista Newton Ferreira destaca uma visão de médio prazo: “Nós temos que observar ao longo do tempo, há uma tendência de que se há uma recuperação na atividade econômica, a construção civil acaba respondendo, e isso acaba provocando aumentos de preço, porque nem sempre as indústrias conseguem atender ao consumo”, explicou. 

De janeiro a abril, os acumulados foram de 0,56% em materiais e 1,30% em mão de obra. Já os acumulados em 12 meses ficaram em 6,60% em materiais e 10,21% em mão de obra.


Fonte: Brasil 61

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Quer enviar um recado?

Em breve você poderá enviar os seu recado por aqui. Por enquanto, fale conosco pelo WhatsApp!