Brasileiros estão entre os mais preocupados do mundo com a segurança

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Estudo global Unisys Security Index™️ mostra brasileiros mais abertos ao monitoramento do trabalho remoto em cenário de ampla adoção de modelo híbrido

DA REDAÇÃO

Os brasileiros estão entre os mais preocupados do mundo com a segurança, embora o aumento do trabalho remoto e a falta de conscientização sobre ameaças sofisticadas possam criar riscos para os empregadores, de acordo com os resultados do Unisys Security Index™ 2021. A pesquisa mostra que o Brasil ficou em terceiro lugar entre 11 países pesquisados, atrás apenas do México, em primeiro, e da Colômbia, em segundo. Conduzido durante 15 anos, o Unisys Security Index é o acervo mais antigo sobre questões de segurança do consumidor em todo o mundo.

Este ano, o Brasil registrou 192 pontos de um máximo de 300, uma queda de cinco pontos em relação a 2020, mas ainda 30 pontos acima da média global de 162. O estudo revela que o País segue uma tendência contrária ao ligeiro crescimento de preocupações com segurança na avaliação geral, que aumentou três pontos de 2020 para este ano. Oito países (Alemanha, Austrália, Colômbia, Estados Unidos, Holanda, México, Nova Zelândia, Reino Unido) registraram aumento nos índices, enquanto a França permaneceu estável e apenas Brasil e Bélgica assinalaram queda.

Em termos continentais, a América Latina é a região que tem as maiores preocupações com segurança no mundo, mas não registrou aumento significativo de 2020 para cá. Em comparação, países desenvolvidos, como Estados Unidos e Holanda, tiveram no período um crescimento notável de 16 e 15 pontos, respectivamente.

Segurança cibernética é levada a sério, mas falta conhecimento

A preocupação com a segurança na Internet cresceu um ponto, chegando à marca 201 e ocupando o segundo lugar no ranking nacional, 35 pontos a mais que a média global de 166. O fato é que três quartos dos brasileiros (75%) têm medo de clicar em links suspeitos. No entanto, apenas um terço (33%) afirma estar familiarizado com a ameaça de SIM jacking, golpe no qual o criminoso transfere seu número de telefone para um aparelho que ele controla.

Já em relação ao phishing de SMS (também conhecido como ‘smishing’), ocorrência na qual o golpista envia uma mensagem pedindo informações pessoais ou financeiras, cerca de seis em cada 10 brasileiros (59%) dizem não conhecer a ameaça. Enquanto isso, apenas 24% dos entrevistados sabem quais são as instituições competentes para denunciar fraudes como essas – em outras palavras, três quartos (76%) dos brasileiros não sabem como denunciar os golpes se forem vítimas.

“O Unisys Security Index 2021 aponta que os brasileiros têm uma falsa sensação de segurança na internet. É bom que as pessoas desconfiem de links, mas os baixos níveis de conscientização sobre tipos de ataques mais avançados são preocupantes. Com pessoas trabalhando em redes domésticas, o perímetro de uma organização é, a menos que mudanças tenham sido feitas, mais poroso do que antes – e os hackers perceberam. As organizações precisam adotar uma estratégia de segurança em nuvem que forneça maior visibilidade em seu ambiente de TI para que possam tomar medidas para resolver as lacunas”, afirma Alexis Aguirre, diretor de Cibersegurança da Unisys para a América Latina.

Privacidade e monitoramento na era do trabalho híbrido

Os brasileiros parecem conformados com a falta de privacidade no ambiente de trabalho digital, especialmente em comparação com o resto do mundo. Uma maioria significativa da população (87%) diz que se sente confortável com o fato de as empresas monitorarem algum aspecto de seu trabalho remoto.

Mais da metade dos entrevistados (52%) se sente confortável com o fato de seus empregadores monitorarem seu tempo de acesso ao computador (login e logout), 12 pontos percentuais a mais que a média global de 40%. Além disso, 65% dos brasileiros afirmam se sentir responsáveis pela segurança de seus dados.

“O trabalho híbrido veio para ficar. Empresas e funcionários estão se adaptando a novos formatos e culturas ao adotar tecnologias que permitem maior produtividade, mas precisam garantir que essas soluções sejam seguras. Ao mesmo tempo, empresas devem ganhar confiança e permissão para introduzir novas tecnologias nesse espaço. Uma discussão que foque tanto nas ferramentas fornecidas quanto em seu propósito é crítica para garantir o sucesso na jornada da transformação digital”, avalia Mauricio Cataneo, vice-presidente da Unisys para a América Latina.

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